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Criatividade: capa de disco pirata dos Beatles imitando o design dos lançamentos da Capitol |
Tava
eu mexendo numa papelada e caiu no meu colo um catálogo feito em
xerox com discos e vídeos dos Beatles. O catálogo era do misterioso
Capitão Gancho, um especialista em pirataria dos fab four.
Lembro
que recebi isso numa daquelas festas bacanas que o programa
Beatlemania 99.3 fazia em pubs da época, como o Kafka (que ficava na
24 quase esquina Dr. Timóteo) e o Sgt. Pepper's dos tempos da Dona
Laura.
Isso
foi lá por 89, mais ou menos. Eu, com o dinheiro contado, fui na
festa promovida pela falecida Band FM, do inesquecível programa
apresentado pelo Kamarão nos domingos à noite.
Na
época eu estava descobrindo os Beatles e tinha algumas cópias
pirata de alguns filmes dos Beatles, isso muito antes do advento da
Internet. Hoje é incrível pensar na sensação de isolamento e de
penúria cultural que era todo um manancial de informação que
precisava ser descoberto pouco a pouco, algo que atualmente é jogado
diante de nossos olhos pela internet.
Claro
que, naquele tempo, eu era fanático pela banda e foi toda uma grande
descoberta conhecer todo aquele material em vídeos e discos e fitas.
Era fanático embora não a ponto de ser um rato de fã clube. Meu
fanatismo estava naquele nível de paixão onde não havia espaço
para mais nada além dos Beatles.
Alguém
me indicou uma fonte que havia numa locadora que era uma
ex-sorveteria na Av. São Pedro. Ali, o dono fazia essas cópias de
VHS pirata de shows de rock oque, para os anos 80, era algo meio que
dava a sensação de câmbio negro. Parece que o melhor que havia
para assistir em vídeo-cassete eram vídeos piratas.
Porém,
o catálogo do Capitão Gancho era superior: ele tinha um número
interminável de itens, além de coisas de carreira solo da banda,
mas que não me interessava muito.
O
fundamental é que, além de colecionador, ele tinha uma caderneta
com centenas de contatos com fãs dos Estados Unidos e Europa. Cedo,
na aurora da sede do VHS, ele começou a fazer o tráfico de
pirataria. Essas fontes eram fundamentais, e tudo vinha via sedex.
Não havia e-mail naquele tempo. E tudo ainda girava em torno de
cópias de fitas de áudio e vídeo.
Claro
que, para aquele mundo fechado pré-internet, isso era uma porta para
o infinito. Havia muito mais do que se podia imaginar além da
discografia oficial dos Beatles.
O
problema é que, ainda no começo do CD, a pirataria de áudio vivia
em função do vinil. E pirataria em vinil era cara e muito rara.
Poucos eram os discos feitos no Brasil. Os poucos que eram produzidos
sofriam uma restrição enorme, diferente do boom que surgiu com a
pirataria oficial do casette nos anos 90.
Assim
como o material de áudio e vídeo, as fontes bibliográficas eram
escassas. Nos anos 80, Beatles era coisa do passado. O pouco que
existia estava esgotado. A gente tinha apenas aqueles pôsteres do
Kubrusly da Editora Três e a famosa revista do Marco Antônio
Malagolli, do fã-clube Revolution. Essas publicações foram
relançadas ao longo do tempo e eu cheguei a tê-las.
A
revista do Malagolli, por sinal, era o catecismo da discografia
pirata dos Beatles. Hoje, com Wikipedia e outros sites de referência,
esse material é obsoleto; porém, era o começo de tudo. A Documento
(como se chamava) contava uma bibliografia da banda mas, na segunda
parte, que era a mais saborosa, era um resumo do que seria o corpus
de bootlegs dos Fab.
O
que a gente sabia era que são pelo menos quatro vertentes: o
material de sobras de estúdio, o da BBC, a de shows ao vivo e demos
e o famoso copião do filme Let It Be, que fora comercializado
provavelmente pelo Allan Klein, e que foi a primeira grande fonte de
álbuns clássicos dos anos 70 ainda, como o Sweet Apple Trax e o In
a Play Anyway.
O
interessante e que, no jargão dos pirateiros, como aparece na
publicação do Mallagoli, havia já, no final dos anos 80, uma
discografia clássica, ou seja, de álbuns clássicos, que eram
citados como se fossem discos de carreira, como o Who's Shouting in
My Ears, Nothing Is Real, Broadcast e o Yellow Matter Custard.
A
maioria desses discos se caracterizava por capas improvisadas, em
geral coladas, vinis sem separação de faixas e uma péssima
qualidade. Mas eram "quentes", isto é, eram de fato os
Beatles, mesmo com gravações que eram cópias de cópias
disponibilizadas em qualidade de áudio que exigia que vivêssemos
mexendo no equalizador para poder reaproveitar a pobreza do som.
Como
disse acima, esses discos eram raríssimos e valisíssimos. O que nos
dava a oportunidade de ouvi-los era através desse tipo de transa de
cópias de fitas. Então o esquema era encomendar de alguém que
fosse para a fronteira para comprar fitas, em geral aquelas Sony ou
TDK, que eram as mais usadas.
Como
cassete em geral era caro, a opção em geral eram as VAT,
vagabundíssimas (viviam arrebentando, nos obrigando a fazer uma
operação de reaproveitar bobinas de outras fitas e emendar os tapes
com estilete e durex), mas era o jeito de montar uma discoteca.
Lógico que o que a gente realmente queria eram os discos.
Ás
vezes, havia a chance de comprar um. Mas levaria muito tempo. Fora o
problema que essa material simplesmente não parava nas estantes dos
sebos. Quando aparecia um que eu quisesse, a solução era pagar um
sinal ao doo da loja, e ir pagando aos poucos, para que ele nos
segurasse o disco. A briga de colecionadores era uma batalha campal.
Muitos deles inclusive já possuíam um esquema com o lojista: quando
o comandante da Varig trazia o vinil, ele já tinha endereço certo.
Você sequer tinha a chance de ver o disco.
Da
mesma forma que eu comecei a pirataria de vídeo em locadora, meus
primeiros cassetes eram de sebos. Porém, nos dois casos, o pessoal
tiha um conhecimento limitado de pirataria. Gravei um disco duplo,
Eight Arms to Hold You (da foto acima), que eram um padrão de bootlegs dos Beatles
que eram, em geral miscelâneas de várias fases em discos duplos e
sempre com capas bonitas.
Também
as gravações eram caras. Por exemplo, se eu quisesse fazer uma
seleção de faixas, mesmo que de um disco comum, eles cobravam bem
mais caro. O que era inacreditável, porquanto a mão de obra era
zero. Nesse começou, eu gravava para ver o que era. Dessas
coletâneas, como o Eight Arms, serviam para que se pudesse ter uma
ideia do que era o corpus pirata dos Beatles. Os mesmos discos
traziam trechos ao vivo, sobras de estúdio, BBC, sempre um pouco de
cada coisa.
Era
esse tipo de amostra que eu tinha quando eu fui atrás do tal Capitão
Gancho. Mesmo colecionador, ele já tinha um esquema montado em casa,
dois gravadores integrados de qualidade, alguns álbuns pirata. E
ainda teve a ideia de, ainda em 89, de alugar constantemente um
segundo VHS (em geral, eram equipamentos caros e carissimamente
estragáveis) para cópias de vídeo.
O
fascinante era que, justamente por conta dessa gama de contatos, o
Capitão Gancho recebia material quase todo dia, toda semana. Nessa
época dos anos 80, pareceram aqueles famosos John Barrett Tapes.
Esse cara foi o primeiro, de dentro da própria EMI, que disseminou a
nata da sobra de estúdio dos Beatles em alta qualidade.
Esse
material redundou num disco abortado, chamado Sessions, que seria o
proto-Anthology, e uma seria intitulada Ultra Rare Trax, esse
praticamente o pré-Anthology, inclusive com faixas que não entraram
no projeto da Apple que, depois de muitos arrufos judiciais e outras
mumunhas mais, sairia no final dos anos 90.
O
fascinante é que os John Barrett Tapes era a prova que a gravadora
tinha muita coisa, que a gente sequer sonhava, a ser lançada em
ótima qualidade. Mas tudo passava ainda por pendengas judiciais e a
crença de que um lançamento desses era pouco viável nos anos 80,
quando artistas dos anos 60, a despeito de serem os Beatles, não
eram considerados de muito interesse comercial.
Aliás,
ainda havia um projeto inicial em marcha, que era o próprio
relançamento do catálogo oficial da banda, e que seria o começo.
Quando ela finalmente apareceu em CD, não foi sem um grande
estardalhaço. Afinal, era oportuno esse relançamento, já que os
discos estavam esgotados, mesmo os novos, e as prensagens anteriores
foram lacunares e em qualidade sofrível. Pra piorar, era preciso
otimizar a discografia oficial que estava esparsa em dezenas de
coletâneas que, depois do digital, perdeu a razão de ser.
Mas
em 1989 ou 90, não havia no horizonte a possibilidade de vislumbrar
um lançamento oficial desse material pirata. E o jeito era gravar
fitas. Mas mantendo contato direto com um colecionador que, mesmo não
sendo da área da comunicação, recebia fotocópias das revistas
como a Dig It e a Beatles Monthly Book, que eram muito mais acuradas
a respeito de informações sobre os Beatles do que as nossas
publicações.
Esse
comércio ativo de colecionadores, que eu achava melhor e mais
'racional' do que o fanatismo dos fãclubistas (que não era tão
grande nos anos 80, quase um bando de essênios) tinha esse capital
simbólico que eram as fontes discográficas pirata e livros
recentes, como o Complete Beatles Recording Sessions, do Mark
Lewisohn, que era (e ainda é) o maior especialista nesse setor.
Tanto
esse material disseminado em vinil (por uma tal de Drexel Records)
pelos anos 80 quanto o livro de Lewisohn mostravam que havia
pirataria de qualidade por aí, muito melhor que aquela extração
que surgiu a partir dos anos 70. Ao mesmo tempo, a Pyramid (outro
selo bizarro, mas com umas capas bem transadíssimas e vinis coloridos) despejava em vinil e em CD a íntegra de tudo o que
restara dos programas dos Beatles na BBC, num total de treze ou
quatorze álbuns.
Logo
depois, esses tapes da EMI ganhavam outras edições como coleções
em série mas em formato digital. Um exemplo eram os Unsurpassed
Masters (cujas matrizes deviam pertencer aos arquivos de John
Barrett): digitalizadas, muitas daquelas faixas tinham qualidade
igual ou superior às mixagens remasterizadas da EMI. Chegando por
aqui em edições importadas naturalmente, era lógico que poucos
teriam condições de comprar esses disquinhos.
Mas
eles já eram um divisor de águas nos bootlegs; logo surgiriam
outros miniselos que, com o tempo, passavam a limpo tudo aquilo que
já havia aparecido em vinil. Para nós, os sem culotes, os
despossuídos, restava contar com colecionadores para conseguir uma
cópia em fita.
Por
exemplo, lembro quando o Capitão Gancho puxou da coleção dele os
dois primeiros volumes do Ultra Rare Trax, que era a série mais
clássica desses álbuns de sobras de estúdio. Dispostas em ordem
aleatória, era uma faixa mais sensacional que a outra. Outakes em
estéreo, cruas, como se estivéssemos ouvindo os Beatles gravando,
como uma mosca na parede. Quando ele pôs o piratão na eletrola para
gravar, eu fiquei chocado com a qualidade de som.
Era
o material mais quente possível. Não esqueço que ele gravou os
discos no equipamento de som do irmão dele, que era fã do Genesis (nunca me esqueci desse detalhe, havia na estante a coleção completa do Genesis, em formato digital importado na época, nem no Brasil havia todo o catálogo em CD)).
A primeira faixa era um false start de I Saw Her Standing There,
seguido de uma tomada completa, com erros de contrabaixo do Paul de
backing do John. A segunda faixa era um outtake de One After 909. Era
inacreditável (tempos depois eu acharia o disco num sebo, era o meu
pirata preferido) . Mas o prazer da primeira audição era
proustiano, não poderia ser nunca mais ser repetido.
Começo
dos anos 90 foi o auge dessa evolução da pirataria em CD. Com o
dólar flutuante, nem dando sinal era possível comprá-los. Ao mesmo
tempo, apareciam CDs do Who, Hendrix, coisas que a gente não achava
nem em vinil por aqui. Acho que foi a época que os sebos mais
lucraram, até lá por 1998 ou 99. Fora que muitos colecionadores
foram gradativamente trocando o elepê pelo CD, e muita coisa foi
desovada nas lojas. Era a chance de comprar discos que nunca mais
apareceriam de bandeja (ledo engano, hoje é fácil achar esses
relançamentos em 180g por aí).
É
lógico que, deslumbrados pela revolução digital, nós queríamos
partir para o CD começando pelo nacional, e os disquinhos não eram
baratos. Mesmo com o advento deles, o vinil ainda era a mídia mais
usada – isso quando comprava-se LP por ser um formato básico,
diferente de hoje, quando é apenas um fetiche para quem não viveu a
época da bolacha.
Mas
estou tervigersando e isso cansa o leitor. Voltando: esse período
90-95 foi o da disseminação desses boots dos Beatles. Uso 1995 como
data limite porque foi nesse ano que a Apple finalmente deslanchou o
projeto Anthology. É natural que, de posse de todas essas sobras dos
Beatles, era necessário pensar um lançamento que prestigiasse não
os colecionadores (que, por sinal, não viram muitas novidades nesse
novo material) mas todo o público em geral, até quem não era fã
incondicional dos Fabs.
Isso
explica o “corte” que foi feito ao criar uma série que fizesse
uma retrospectiva, não obstante a impossibilidade de disponibilizar
tudo como os boots completos) mas que, de certa forma, pegou a
essência de todo aquele “corpus” pirata, desde o que julgo ser
uma jogada verde, que foi o Live at BBC (que por sua vez era um
resumão daquela coleção mamutesca de treze discos em dois CDs) de
1994 até o Anthology.
Quando
eles saíram, entre 1995 e 96, foi como se toda uma época
desaparecesse: eu já conhecia (em fita) muito daquele catálogo do
Capitão Gancho. Por sinal, lembro dele abrindo na minha frente
Sedex chegado da Europa com fitas e mais fitas com material
explicitado em cartas batidas à máquina, com tapes raríssimos com
mixagens diversas de faixas do Álbum Branco (que, como se sabe, pelo
fato de ter sido produzido pelos próprios Beatles, possuía uma
quantidade considerável de mixes e acetatos diferentes das mixagens
oficiais). A gente ouvia aquilo embasbacados; ia muito além do que a
gente achava que conhecia (e tinha mais, não muito mais, mas mais).
Primeiro
foi o fim do Beatlemania 99, que foi o programa que congregou esses
fãs desgarrados, desde aos encontros no Sgt. Pepper's até as
sessões daquele Magical Mystery Tour no Sesc (o deslumbramento de
assistir ao filme era inenarrável). O programa, que era patrocinado
pela EMI, foi morrendo aos poucos, junto com a própria 99.3 que, por
fim, virou uma enlatada.
O
Anthology também deu uma refreada naquele instinto arqueológico de
bootlegs. Primeiro que gravar tudo era pouco viável a longo prazo.
Era um passatempo divertido, porém caro (as fitas também eram um
investimento complicado). E depois do projeto, pelo menos de minha
parte, eu enchi o saco de pirataria. Nessa época, eu já estava
ouvindo muitas outras coisas, e ainda por cima aproveitava a própria
desvalorização do vinil para comprar clássicos, jazz e outras
coisas que nem tinham relação como rock que, paradoxalmente, era um
gênero menor na minha discoteca.
98
(vinte anos atrás!) foi também o ano que eu descobri, depois de ler
Negroponte, que a Internet era um caminho sem volta. Qual não seria
a minha surpresa ao descobrir que, no auge do download desenfreado,
pós-rapidshare, lá por 2004, e depois, com o streaming, todo esse
material pirata dos Beatles fosse aparecer com força, e em sua
totalidade?
Todo?
Claro que não. Acho que foi ali que, olhando em retrospectiva, é
divertido pensar em toda aquele trajeto arqueológico que foram pegar
naqueles boots clássicos e toscos como o File Under (do fã clube
Revolution) ou o Beeb 6 e o Quarrymen (que foram pirateados no
Brasil que hoje têm realmente um grande valor, não só histórico
(e pelo retorno do vinil) mas pela beleza de muitas capas, como as
dos piratas da BBC que, seja lá quem foi o autor delas, eram
paráfrases dos discos alemães e americanos oficiais (os discos da
Capitol por si só valem um próximo post), eram de uma criatividade
ímpar.
Discos
com quaidade péssima (como o histórico Yellow Matter Custard) mas
capas deslumbrantes. E muitos deles têm esse valor simbólico mesmo,
já que foram superados pelo CD e mp3, e que compreendem praticamente
tudo o que é conhecido do famoso copião do filme Let It Be,
disponibilizado numa série digital chamada Thirty Days (ou algo
assim).
O
que ficou foi provavelmente esse feticho do audiófilo, que a gente
levou para outras correntezas, outros gêneros, outros artistas,
ouytras discotecas. E tudo passa pelo deslumbre do vinil comprado, da
fita gravada, da descoberta. E tudo isso num mundo em que a realidade
da Internet era impensável. É possível dizer que hoje tudo é
acessível e isso é ótimo.
Contudo,
é justamente essa acessibilidade não passa pela experiência
daquele tempo. Se eu virasse beatlemaníaco agora e tivesse diante de
mim tudo isso que eu descobri, desde as VHS deliciosamente gravadas
com o sabor do interdito (“é proibida a reprodução etc”), não
havia a experiência da espera, da descoberta, da expectativa. Era um
fetiche, sim, mas estava imbricada àquela realidade analógica,
pré-internet (rádio, lojas de discos), da qual estávamos todos
submetidos.
Se
eu fosse começar a coleção hoje? Certo que eu ia ser mais um que
ouve tudo e não ouve nada. E ia ficar com a discografia oficial.
Hoje não tem mais fita gravada. E todas aquelas gravadoras ilegais
que prensavam CDs nos anos 90 não existem mais. Na febre dos blogs
de música, muita coisa reapareceu, alguns discos foram relançados –
mas ironia do destino, são agora cópias piratas dos piratas. Ainda
hoje é possível achar material de uma Yellow Dog (como os Ultra
Rare Trax) mas prensados por outras pessoas.
Hoje
falando essas coisas, pareço repetir-me, proclamando o óbvio. Mas
imagino que tratando-se de lembranças que lá se vão quase três
décadas, e que é incrível pensar que quem agora tem a minha idade
quando comprou o primeiro disco não tem noção do que era ouvir
música naquele tempo – que parece que foi...ontem. Não gostaria
de voltar ao passado mas como não ser saudosista?
P.S: que fim levou o Capitão Gancho? Cartas para a redação.
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