Saturday, November 25, 2006

Burro na cabeça!

ABEL BRAGA RECORRE À NUMEROLOGIA
Treinador do Inter definiu a numeração dos jogadores Gabiru, Michel e Clemer: 'há mais coisas entre Céu e Terra do que supõe a nossa vã solucionática'

Saul Lisboa/Especial

Ninguém segura Abel Braga. Versado nas artes do ocultismo, agora ele resolveu literalmente transcender a linha do futebol e roçar as franjas da Fortuna. Desta vez, o técnico colorado admitiu ontem à tarde que pretende usar o seu conhecimento sobre numerologia para definir a numeração de alguns dos jogadores inscritos no Mundial Interclubes. Assim, se a qualidade em campo não é garantia de êxito no placar, é a hora e a vez de transcender as quatro linhas.

'Têm jogadores que o técnico não precisa se preocupar. Há outros, que só o sortilégio pode dar alguma tenência', explica. Abel Braga não deu muitas explicações sobre as razões que o levaram a gostar de numerologia, mas revela que sempre foi chamado de 'três'. Não sei o motivo, mas me acostumei com esse número', diz.

Ele tem certeza que existem mais coisas entre céu e a terra do que a vã solucionática pode explicar. E quando a lógica e nem o empirismo podem apontar alguma solução, é nesse momento que o seu lado místico se insurge. 'Além do mais, depois que eu fui campeão da Libertadores, como diria o Gil, vale quase tudo'. De acordo com o técnico, três jogadores foram escolhidos para serem abençoados pelas graças da numerologia, Adriano Gabiru, Michel e Clemer. Gabiru vai ter o número 171, Michel será o zero à esquerda e Clemer levará às costas o 20 (?). Alexandre Pato também seria agraciado com um número em especial, mas o referido animal não consta na lista do jogo do bicho.

Tuesday, October 31, 2006

Pirulito e Sabonete



— Governo disse que, a partir de agora, com o novo mandato, acabou a "Era Palocci"...

— E a "Era Marcos Valério"?

Tuesday, October 24, 2006

Revolving

ABRACADABRA!
Fã dos Beatles reconta em livro virtual os bastidores, as histórias e a lisergia do álbum Revolver


O nome Ray Newman pode passar batido a qualquer um: não é jornalista, não é crítico musical, sequer é escritor. Na verdade, é um reles funcionário público de Sua Majestade a Rainha Elizabeth e, como todo inglês, é beatlemaníaco. Na data em que se comemoram os quarenta anos de um dos trabalhos mais emblemáticos de John, Paul, George e Ringo — Revolver — ele resolveu criar coragem e escrever um livro sobre o assunto. Munido de um aparato incomum: entrevistas, livros, vídeo se todo o que se referisse ao tema, Newman escreveu uma obra sumária sobre o álbum. Na partida, ele revela que foi a curiosidade que o moveu a escrever Abracadabra! — The Complete History of Beatles’ Revolver (103 pp). Verdade é que muito do livro (virtual, diga-se de passagem, e pode ser baixado de graça através da página http://www.revolverbook.co.uk ) não é novidade para os fãs — já que a maioria das informações aparece dispersa na bibliografia beatle (no Antologia ou nos livros de Mark Lewisohn, por exemplo) mas, pela primeira vez, todo esse cabedal pode ser encontrado um compêndio, muito bem organizado, aliás, e em formato monográfico.

Monográfico porque ele encerra uma tese peculiar: a de que Revolver foi o último trabalho que amalgamou o espírito do quarteto em cada faixa: para Newman, os Beatles estão juntos — corpo, alma e muito mais — em cada frase, em cada solo, em cada passagem musical, em cada idéia. Mais do que isso, para ele, este álbum foi o trabalho em que esse sentimento os levou mais longe em matéria de ambição musical, e tudo aconteceu num curto porém sólido e crucial período da trajetória deles. Ray entende que aquele período permitiu aos quatro que desenvolvessem a sua criatividade intelectual a zarpar rumo ao infinito de possibilidades e absorver toda a sorte de influências, musicais ou não, catalisando tudo aquilo em sua própria música.


Iondianismo — A primeira contribuição (ou “vertente”) do álbum foi o orientalismo de George Harrison. Depois de atuar no filme Help!, o guitarrista decidiu se aprofundar na música indiana. Comprou vários discos de Ravi Shankar e arranjou uma cítara, adquirida numa loja em Oxford Street chamada Indiacraft. Como fazia desde o seu primeiro violão, resolveu desbravar aquele exótico instrumento à sua maneira. Newman revela que essa estética oriental se disseminava na boemia bem vestida da Londres dos anos 60, a Swinging’ London: "mesmo nos círculos intelectuais mais íntimos de Londres, sempre havia espaço para a cultura oriental ao mesmo tempo", diz.

O escritor também explica que, antes de (e ao mesmo tempo que) George, os Yardbirds tiveram a primazia de utilizar um conjunto de indianos em "Heart Full Of Soul", sob a produção de Jeff Back. Enquanto isso, os Kinks experimentavam esse tipo de sonoridade em "See My Friends". Brian Jones pegaria a cítara de Harrison emprestada e gravaria "Paint It Black" com os Rolling Stones. George, no entanto, queria ir além da simples curtição: resolveu estudar música indiana clássica com Ayana Agandi, da Asian Music Circle.

Ray conta que Harrison também descobriu a religião hindu mas, segundo Newman, de certa maneira, suas experiências com LSD lhe permitiram ter um senso maior de beatitude, que lhe possibilitou maior receptividade dessa filosofia. John Lennon estava mais 'perto' de George por causa do ácido, e "Rain" é uma resposta da musicalidade dividida por ambos, no interesse em criar algo que fosse além dos clichês do rhythm 'n blues. "Tomorrow Never Kows" seria outro exemplo dessa paráfrase 'orientalesca'. Certo dia, Paul e John ficaram ouvindo um disco de música indiana. McCartney disse: "puxa, eles não mudam as cordas? Está tudo em mi, precisamos fazer algo assim!". O corolário dessa união entre indianismos e psicodelia seria entronizado em Revolver: logo depois, se disseminaria pelo universo pop. "Para o público, logo música oriental e LSD não teria muita diferença, seriam quase dois lados da mesma coisa", conclui Newman.




Capa de Revolver


Vanguarda — Na segunda “vertente” de Revolver estava Paul McCartney, que descobriu no pai de sua namorada Jane Asher, Richard, uma espécie de “mecenas”. Sua esposa, Margaret, era professora de música erudita; além de Jane, sua irmã Claire também era atriz e Peter, o irmão, era cantor. Foi nesse ambiente contíguo à vida cultural londrina que Paul viveu. Ao mesmo tempo, a influência erudita dos “Ashers” aumentou o seu interesse por música erudita, que passou a aumentar depois do sucesso de “Yesterday”.

Newman diz que Paul era comop Brian Jones dos Rolling Stones, pelo menos ao que se refere à curiosidade musical de conhecer vários instrumentos. Para Ray, Eleanor Rigby em parte é uma forma de McCartney ser reconhecido dentro daquele tipo de experiência erudita e de sintetizar não apenas novos conhecimentos sobre música, mas também sobre poesia e teatro numa canção pop.

Carroll e LSD — A terceira vertente do álbum estava em John Lennon, que vivia uma fase turbulenta de sua vida particular (meu “período Elvis”, disse ele), mas que encontrou um caminho diferente através de drogas recreativas, como o LSD. A droga, aliás, foi lhes apresentada (Newman reconta a história do episódio em que ele e George ingeriram ácido involuntariamente). Além disso, a descoberta da droga lhe havia despertado tudo um mundo que ele apenas imaginava desde que conhecera Lewis Caroll e Edward Lear na juventude, imaginando que aquele tipo de surrealismo era uma forma de realidade alternativa. A primeira “grande” expediência com LSD se daria no verão de 1965, em Los Angeles, quando John revelou ter consumido a droga deliberadamente, junto com os Byrds (Roger Mcginn, Crosby, etc) e o ator Peter Fonda (a história é conhecida desde que John a disseminou na entrevista à Playboy, em 1970).

Na ocasião, John revelou que viu Fonda no meio de uma “viagem”, dizendo que havia dado um tiro em si mesmo, e que teria sentido a experiência de estar morto: “I know what is like to be dead”, repetia Peter — frase que foi parar em “She Said, She Said”, de Revolver. Experiências desse tipo, segundo Huxley em As Portas da Percepção postula que experiências religiosas descritas por xamãs ou pastores em diversas culturas, se não são motivadas por algum elemento alucinógeno, pelo menos auxiliam em experiências paralelas. Disso, Lennon descobriu o Livro Tibetano dos Mortos e passou a utilizá-lo como um “manual”. Na obra de Leary, existe um capítulo de como proceder diante de uma sessão psicodélica, que diz: "whenever in doubt, turn off your mind and relax, float downstream".

Enquanto John à sua maneira tentava explorar os limites de estúdio para representar de maneira sonora tudo o que ele descobria em suas “viagens”, Paul radicalizava rumo à música concreta, ouvindo John Cage, Cornelius Cardew e Karlhaus Stockhausen. “Todos estávamos empurrando fronteiras, não como Berio, Cage, mas nós à nossa maneira, eu sempre dizia que amava Stockhausen nas entrevistas!”, relembra Paul. McCartney inclusive perdeu a chance de conhecê-lo pessoalmente em Liverpool, por problema de agenda: ambos tinham apresentações no mesmo horário.

Mas os Beatles acabaram homenageando o grande nome do concretismo musical ao colocá-lo na capa do Sgt. Pepper’s. “Paul estava pronto a dividir as suas experiências, assim como Harrison e Lennon estavam prestes a fazê-lo respectivamente sobre seus conhecimentos recentes sobre música indiana e LSD com ele”, diz Newman. O baixista, por sua vez, fazia experiências com colagens de gravações de rolo à revelia, e tencionava inclusive editar um disco solo sob esse tema, intitulado Paul McCartney Goes Too Far. Muito do que ele trabalhou ali seria reutilizado em “Tomorrow Never Kows”, de John, no sentido de catalisar em sons as idéias psicodélico-apocalíticas de Lennon (John revelou posteriormente que não gostou do resultado no disco). Isso ganhou corpo quando a gravadora EMI recebem tecnologia necessária para dar cabo disso tudo, em mesas que permitiam a manipulação de trechos de sons (os tape loops), através de uma tecnologia nova, intitulada ADT (Aditional Double Tracking).

Ray Newman também conta histórias interessantes: diz que o arranjo de “Here, There And Everywhare” nasceu de um encontro de Paul, que procurava novidades no rés-do-chão da vanguarda londrina, com o produtor dos Rolling Stones, Andrew Loog Oldham e Lou Adler (que trabalhara com os Stones) que, por sua vez, apareceu com um acetato do Pet Sounds, dos Beach Boys. Foi ali que eles conheceram o disco. O trabalho vocal de faixas como “Caroline No”, “You Still Believe In Me”, por exemplo.

Outra é que o dentista que lhes forneceu LSD pela primeira vez foi um sujeito chamado John Riley, e que clinicava em West London, porém não se sabe como ele tinha acesso à esse tipo de droga, mas sabe-se que era um dos “alternativos” da Swingin’London, e conhecia Syd Barrett e Roman Polanski. A versão conhecida é a de que a fornecedora de Riley era uma coelhinha da Playboy que ele namorava na época. Ela era conhecida como uma fotógrafa canadense e estava na mesa em que LSD foi servido à John, George e suas esposas. O resto da história é conhecido: os quatros saíram doidos pela cidade afora, entraram num conhecido pub da época (Ad Lib) já sob forte efeito da droga:

— Me lembro que foi a melhor sensação de minha vida, eu estava apaixonado, mas não era por ninguém — era por tudo, tudo estava correto, tudo estava em perfeita sintonia, e eu queria revelar a cada um lá dentro que eu amava a todos — gente que eu nunca tinha visto antes — disse George, sobre o ‘passeio psicodélico’.

Porém, o verdadeiro “Dr. Robert” não era Riley; ele atendia pelo mesmo nome da música: ele se chamava Robert Freymann, clinicava em Nova Iorque e era o fornecedor de drogas de várias celebridades.

Citado em Abracadabra, John diz apenas consumiu ácido cinco meses depois dessa involuntária experiência. Quando disse que o fez ‘deliberadamente’, revelou que havia lido e se inteirado de todos os efeitos. A concepção de letras como I’m Only Sleeping” estaria, conforma Newman, ligada à tendência dos usuários da droga em falar de “morte do ego” (“she makes me feel like I never been born”) e de sono profundo ou contemplação, alucinação, religiosidade.

Mas Newman entende que a droga não lhe deflagrou essas imagens, como no chá com bolinhos de Proust: para o autor, John já buscava por todas essas imagens desde o princípio, e o LSD foi o paroxismo dessa sensibilidade. “Os Beatles queriam ir além com Revolver: queriam refletir o mundo através da influência das drogas”. Ou ir além, tentando compreendê-lo através de um insight caleidoscópico. Em dado momento, não só a banda mas todos ao seu redor estavam envolvidos com ácido — mas ninguém foi mais fundo do que John. Mesmo em períodos de excesso de consumo, comenta o autor, Lennon produzia mais e mais.

Talvez o paroxismo da estética “beatles” com o psicodelismo estava em um tema como “And You Bird Can Sing”. Embora uma balada instrumental no velho estilo, a letra é insondável. Já “Tomorrow Never Knows”, que pode soar como uma faixa experimental à parte do corpo do álbum, é considerado por Ray Newman a síntese daquilo que seria o último trabalho genuinamente realizado em grupo, catalisando as idéias de Paul em música concreta, de George em orientalismo, de John em psicodelismo — e tudo sob a batuta de George Martin.


Deus no megafone — Martin, aliás, seria o oráculo dessa mudança: o desnível entre a velha música do quarteto com a nova era de cinco saaras. A partir dali, o produtor assumiria o papel fundamental no trabalho do quarteto. Antes, seu papel se resumia a realizar pequenas milagres, como fazê-los tocar mais alto, mais suave, editar três takes em uma só canção, povoar um disco com revocalizações ou um solo de piano aqui ou ali para reforçar determinado trecho solo. Agora, George não mais se limitava a capturar a sonoridade mas, sim, parar a música que existia apenas na cabeça dos Fab.

Afinal, a formação musical do mago de Abbey Road se tornou mais importante à medida em que a ambição dos Beatles crescia, já que nenhum deles sabia realmente ler música e, portanto, tinham um conhecimento mais empírico fora do rock tradicional. Ou, como disse alguém a respeito nesse período: Martin “se tornou o primeiro produtor a trabalhar um disco faixa por faixa — criando não apenas um novo produto, mas uma nova arte”. Ou como Paul disse em entrevista, na ocasião do lançamento de Revolver: “tem sons ali que que ninguém fez ainda...ninguém mesmo...nunca...”. Na época, um crítico chegou a dizer que a tecnologia impressa no álbum foi capaz de fazer John Lennon parecer “um Deus cantando através de um megafone gigante”.

Mais do que isso, aquele era o momento certo em que cada um deles poderia dividir as suas experiências pessoais entre si, mais do que antes, e não mais da mesma forma, como ele os intitula como o "grupo quintessencial", nos trabalhos posteriores. O novo álbum, que se intitularia Abracadabra! (o que explica o título do livro), seria, antes de mais nada, um disco 'futurista'. Para Newman, Revolver é a síntese de Lennon, McCartney, Harrison e Starr, em três caminhos que se fundiram, amalgamando LSD, Índia e avant-garde.

Tuesday, September 12, 2006

Fala, Pinguço

VEM AÍ A CARAVANA DO GORÓ PATO MACHO!

Depois da caravana televisiva "Fala Rio Grande", inspirada naturalmente em outro conhecido programa, este agraciado periódico decidiu que não iria ficar para trás. Por isso, a partir dessa semana, vem aí a maratona do goró PATO MACHO!

Com o mesmo molde original, a nossa caravana etílica FALA PINGUÇO vai perigrinar os mais impudicos bares e botecos de Porto Alegre, rodando a cidade à procura da batida perfeita, ou da cerva mais gelada (claro que, para parar em pé, vamos comer alguma coisa, como vinho, que agora vai virar alimento, mesmo).

A nossa gloriosa maratona vai procurar o boteco mais clássico da cidade. E, como se sabe, o legítimo boteco tem que ter aqueles elementos importantes e inefáveis, a saber: potão de conserva atrás do balcão, bebum de fé, toalha de plástico pregada na mesa com percevejo, paredes suadas com poster de time de futebol, nome com apóstrofe e um "S" no final, banheiro à la Trainspotting, com privada sem tampa, cozinheiro gordo e mal humorado, que usa o mesmo paninho clássico para secar o suor da careca e limpar a chapa, catchup com diversas tonalidades de vermelho, rádio 104 ou Caiçara de som ambiente e Cardápio escrito à giz e com várias corruptelas ortográficas, como "X Corassão", X Egg com ovo, "Concrete" e "Wisk".

Então, já sabem: preparem a cerveja bem gelada, porque a caravana FALA PINGUÇO pode estar chegando no seu bairro!

Sunday, August 06, 2006

"É minha e ninguém tasca", disse o técnico.


Muricy e Abel vão disputar o vice-campeonato.

Friday, August 04, 2006

Febeapá gaudério

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na última quartas, a Expointer como "patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul". Aproveitando a moda de deputados campeões em enviar projetos inúteis e ridículos para votação na Casa, como a de Giovani Cherini (PDT), que tentou aprovar "Querência Amada" como música símbolo do estado, o Pato Macho vai ajudar os nossos parlamentares e cria agora a campanha SUGIRA UM PROJETO INÚTIL PARA O SEU DEPUTADO:

A redação sugere os seguintes projetos:

Pó Pelotense símbolo do Rio Grande do Sul;
Amor Gaúcho perfume símbolo do Estado;
Jogo do Osso esporte símbolo do Rio Grande;
Cerveja Polar beberragem típica do Rio Grande do Sul;
O quero-quero o pássaro símbolo do estado
A coxilha acidente geográfico patrimônio da humanidade;
Boleadeira o utensílio símbolo do Rio Grande do Sul
Laçador patrimônio da Humanidade;
Minuano o vento símbolo do estado;
A guaiaca apetrecho símbolo do Rio Grande do Sul
'Apetrecho' expressão símbolo do estado;
'Panela Velha' música símbolo da mulher gaúcha da 'melhor' idade;
'Não podemo se entregá pros home (sic)' música símbolo da raça gaúcha;
Blau Nunes personagem literáriio símbolo do gaúcho;
Cachaça azul de Santo Antônio da Patrulha pstrimônio da humanidade;
Sagu comida símbolo do estado;
A la fresca expressão símbolo do estado;
A la putcha expressão símbolo do estado;
Mudar a palavra "e-mail" para "Chasque eletrônico"
Transformar o Parque Aparados da Serra como a oitava maravilha do mundo gaudério

Monday, July 31, 2006

Domingo ecológico

Banheiros ecológicos causam tumulto no Beira-rio



Os mictórios do mal são detidos
pelos bombeiros


Saul Lisboa/ Enviado especial à Porto Alegre

Duas cabines de mictórios ecológicos foram as responsáveis por incêndio na geral do estádio Beira-Rio, no confronto entre Internacional e Grêmio, ocorido ontem no Gre-Nal 366. A utilização dessas cabines provocaram a justificada ira e fúria de torcidas organizadas que, não suportando a existência de ambas, decidiram dar o troco e linchá-las, impiedosamente.

A utilização dessas malditas cabines, por parte do Inter, a fim de cumprir o Estatuto do Torcedor, fez com que dezenas de inocentes torcedores que, furibundos, fossem impelidos a arrancarem pedaços de concreto das arquibancadas e arremessá-las em direção aos malditos objetos ameaçadores. Não satisfeitos e cada vez mais despeitados ainda, os indignados espectadores decidiram dar cabo das aziagas casinhas, ateando fogo nas malditas cabines, que derreteram debaixo de uma grossa nuvem negra, que tomou conta dos suburbanos e provincianos ares porto-alegrenses.

O fenômeno é explicável e recorrente. Num reles Grenal ocorrido em 2004, válido pelo Campeonato Brasileiro, um carrinho de pipoca foi apontado como algoz de tumulto perante a torcida gremista. Está sendo estudado, a cabo do Ministério Público e entidades sérias, a possibilidade de proibir terminantemente a utilização de banheiros ecológicos e carrinhos de pipoca nos estádios, a fim de evitar e erradicar a violência entre torcedores.

Friday, July 28, 2006

Deu em Portugal


Jones não quer parar de trepar


R.C.

Como tantos outros jogadores brasileiros que chegam ao nosso país, Jones prestou-se a um curto período de experiência. Discreto para muitos, a verdade é que, treino após treino, foi convencendo equipa técnica e dirigentes do Estrela da Amadora... até assinar contrato por um ano. Jones Leandro da Sousa Silva, 22 anos, ex-Macaé (Rio de Janeiro) é mesmo o mais recente reforço dos tricolores, ao serviço de quem, aliás, teve já oportunidade de se estrear. Foi na quinta-feira, frente ao Nacional e o mínimo que se pode dizer é que fez uma exibição convincente.

"Já fiz um jogo e graças a Deus correu bem. Vou dar tudo por tudo para poder fazer bons jogos ao serviço deste clube", comentou o ponta-de-lança, após o treino da tarde de ontem, apostado em conquistar a titularidade o mais cedo possível: "Vou fazer de tudo para poder estrear-me como titular... mas sempre respeitando os meus companheiros, é claro." Se o conseguir (ser titular), é provável que possa vir a dar muitas alegrias aos adeptos tricolores – pelo menos, se mantiver as médias obtidas nos últimos emblemas brasileiros por onde passou, de certeza que vai: no início de 2006, com a camisola do Friburguense, foi o segundo melhor goleador do principal campeonato carioca, com seis golos; já mais recentemente, ao serviço do Macaé, sagrou-se mesmo como melhor marcador da segunda divisão do mesmo campeonato, com onze tentos.


Matéria de O Jogo, de Portugal.

Para quem achar que estamos de sacanagem, eis o link: http://www.ojogo.pt/22-158/artigo569178.htm

Monday, July 24, 2006

De Primeira

Mano Menezes testa esquema com 10

Saul Lisboa/Especial

O Grêmio abrirá a "Semana Gre-Nal", nesta segunda-feira, com novidades. Embalado com a regularidade de expulsões em campo, na média de uma por jogo, totalizando treze ainda no primeiro turno do Brasileiro, o treinador decidiu inovar. Mano Menezes vai testar esta semana o esquema 4-4-1. "Onze é demais", admite Mano. "Não podemos nos dar ao luxo de contar com todos na linha, devemos estar preparados para tudo". Na derrota por 2 a 0 para o Figueirense, no sábado, no Orlando Scarpelli, o lateral-esquerdo Escalona foi expulso. Com dez, Menezes entende que o time pode inclusive jogar mais e ser mais objetivo: "na dúvida entre um ou dois atacantes, agora posso ficar com a primeira opção. Afinal, para que povoar o ataque?", resigna-se.


Com a inovação, o técnico tricolor mata dois coelhos com uma cajadada: popua jogadores ao mesmo tempo em que dá um upgrade no grupo tricolor. "De qualquer maneira, estamos com metade do time no Departamento Médico mesmo, o que vier é lucro". Para ele, esquematizar o time com dez pode ser o começo da virada: "estamos encarando esse revés a cada jogo como um desafio", garante.

Friday, July 07, 2006

O porquê de Ronaldinho ter ido tão mal na Copa

Pato Macho descobriu o motivo de Ronaldinho Gaúcho ter jogado uma Copa tão ruim. Ele estrava cansado em campo em todas as partidas. Motivo: ele passou a Copa inteira correndo atrás do desodorante.

Wednesday, July 05, 2006

Pato Macho apresenta a arma secreta da França


Pato Macho, em mais um furo jornalístico, tirou uma foto no interior do vestiário francês e apresenta o responsável pela exuberante atuação do time gaulês. É o imortal Panoramix e sua poção mágica.

Tuesday, July 04, 2006

Nike vai romper contrato com a CBF

A multinacional que patrocina a Seleção Brasileira está estudando o contrato que mantém com a CBF. A empresa quer se desvincular da imagem de perdedora que a Seleção adquiriu com a última Copa. O "Joga bonito", a campanha publicitária que a Nike mantinha pelo mundo, está sendo retirado de todas as televisões depois que o público começou a enviar cartas para as redações dos principais jornais de todo o planeta dizendo que as jogadas de Ronaldinho, Ronaldo, Adriano e Robinho eram truques de edições e efeitos especiais. A maior prova disso é a edição do filme em que Ronaldinho calça a chuteira e depois chuta uma bola repetidas vezes na trave superior de um gol sem que a esfera caia no chão ou deixe de voltar em sua direção. A mesma coisa ocorre em relação aos jogos do Barcelona, um dos times mais ricos do mundo, que exalta a habilidade do meia que pertenceu ao Grêmio para ver se consegue vendê-lo e se lucrar algum dinheiro com o jogador antes que ele se mande quando acabar o contrato.

Thursday, June 29, 2006

Ora, banhos!

Brasileiros jogam bem porque tomam banho, insinua Henry

Saul Lisboa/ Direto de Hannover para o PATO MACHO

O atacante francês Thierry Henry ironizou, nesta quinta-feira, a aptidão dos brasileiros com o sabonete e a bola nos pés. Ele disse que os franceses não precisam tomar banho e, portanto, têm mais tempo para estudar, ao contrário dos desafortunados brasileiros.

"É difícil definir os jogadores do Brasil, pois eles dispoem de tempo para atividades ociosas, como banhar-se. Por outro lado, eu nunca preciso tomar banho e tenho tempo para estudar das 7h às 17h. Pedia ao meu pai para tomar um banhinho, e ele dizia que antes vinham os estudos. Já eles (brasileiros) perdem tempo se asseando, coisa que não conhecemos", afirmou.

Ironia à parte, Henry reconheceu a qualidade da Seleção Brasileira e previu um confronto difícil no próximo sábado. Para ele, a equipe de Carlos Alberto Pé de Uva tem um estilo parecido com o da Espanha, que apesar de asseado, foi derrotada pelos franceses nas oitavas-de-final.

"Não podemos desprezar as cinco estrelas do Brasil, mas vamos fazer o nosso jogo. Brasil e Espanha são equipes parecidas, pois gostam de tomar banho", disse o atacante, que não considera um sonho bater os pentacampeões: "Os brasileiros têm jogadores de nível ótimo, mas estamos aqui para dar uma lavada, não para se lavar", analisa.

Quem será o número 1?

Troféu Cocito

É hora de tirar as crianças da sala. Se o bom tom regido pelo Fair Play da Fifa costuma franquear um prêmio para o jogador mais disciplinado na Copa da Alemanha, por que não fazer o contrário? Dessa forma, o leitor de PATO MACHO que prestigia o certame pode votar e atribuiur uma nota de 0 a 10 aos atletas mais estripadores da competição, os carniceiros, os carneadores, enfim, os defensores do chamado 'Shaolin Soccer':

De Rossi (Itália)
Mastroeni (Estados Unidos)
Pope (Estados Unidos)
Deco (Portugal)
Boulahrouz (Holanda)
Van Bronckhorst (Holanda)
Josip Simunic (Croácia)
Mateja Kezman (Sérvia e Montenegro)
Cristian Zaccardo (Itália)
Gattuso (Itália)
Asamoah (Gana)


Leva o Troféu Cocito quem tiver a maior média. em caso de empate, leva o caneco aquele que tiver o maior número de cartões vermelhos. Quem será o felizardo?

Tuesday, June 27, 2006

"Eu fiz trabalho contra Ronaldinho", revela pai-de-santo

Extra! Mais um furo de O Pato Macho!
por Funildo

O Pato Macho descobriu em Porto Alegre vestígios de que foi feito um trabalho contra Ronaldinho Gaúcho para que ele faça uma Copa muito ruim e caia o valor de seu passe no mercado futebolístico. O pai-de-santo Filho de Mãe Matilde revelou que foi procurado por uma ala da Torcida Geral Gremista, também conhecida como Alma Castelhana, a fim de fazer uma reza forte contra o maior jogador do mundo, que foi criado no Olímpico e de lá fugiu para jogar no Paris Saint-German. "Eu matei um galo preto e um bode branco, velho e reumático para que o Ronaldinho não consiga fazer nenhum gol na Copa. A minha reza é forte e não existe escapatória. A torcida me pagou R$ 15 mil. Foram R$ 5 mil na bucha, R$ 5 mil quando acabar a Copa e outros cinco quando começar o campeonato europeu", revelou o pai-de-santo.
Procurado por Pato Macho, a Família Assis Moreira não quis comentar o assunto. Assis, o irmão mais velho do craque, comprou um time de futebol na cidade e está tomando um tufo. Um membro da Alma Castelhana que não quis se identificar garante que foi feito trabalho semelhante com outro pai-de-santo para que isso acontecesse. Ele também revelou que outros jogadores estão com seus nomes manchados com sangue de galo preto e entre eles estaria o do meia Tinga.

Thursday, June 22, 2006

Pirulito e Sabonete


- Parece que o Parreira vai dar uma mãozinha para o Zico, no jogo de hoje.
- Vai escalar os reservas?
- Não, vai preservar os titulares.

Latim em pó

Para superar a quase insuperável barreira cultural, disponibilizamos aqui um indispensável glossário de expressões mais usadas nos estádios brasileiros, para você não perder o ardil e ainda mostrar que sabe filosofar na língua de Goethe e Schiller.

Não seja um outsider! Impressione os seus amigos! Seja a alma da festa! Com vocês, o Manual PATO MACHO do Torcedor brasileiro na Copa do Mundo 2006:


Bereits geht es, Trockenmittel?
(Já vai, ô secador?)

Diese rote Karikatur in deinem Esel, refree Sohn haften eines bich!
(Enfia esse cartão vermelho no c*, juiz f*lho da p*ta!)

Diese rote Karikatur in deinem Esel, refree Sohn haften eines bich!
(Vai prá casa, seu cabeça-de-bagre!)

Übersteig, Robinho!
(Pedala, Robinho!)

Hennehersteller! Hennehersteller!
(Frangueiro! Frangueiro!)

Nicht ist weiches Nicht! Carlos Simon von hier auf eine Autopatrouille hinausgehen wird!
(Não é mole não, o Carlos Simon vai sair de camburão!)

Scheiße Verteidigung
(defesa de m*rda!)

Ronaldo Chancentod!
(Ronaldo José Inácio!)

Nicht führst du mich daß Hund weg!
(Não vai me passar esse cachorro)

Selbstmord ist eine Vorrichtung!
(O Suicídio é um dever!)

Ich werde einen Trainer töten!
(Ainda mato um treinador!)

Lassen Sie uns beten!
(Oremos!)

Der argentinen! Du kannst warten, deine Zeit angehst!
(O argentino, pode esperar! A tua hora vai chegar!)

Monday, June 19, 2006

Ecce Homo



O que será que Ronaldo Nazário pensou no momento em que furou da bola?

a) Opa!

b) Bola vagabunda, fala sério, ô!

c) Que fome!!

d) Ai, minhas bolhas!

e) Ai que saudades que eu tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais...

f) Mardita cachaça!

g) O que será que o Mário Marcos de Souza vai escrever para me defender, agora?

Sunday, June 18, 2006

Clone de Ronaldinho joga a Copa

EXTRA! EXTRA! Pato Macho fura todos os jornais.
Pato Macho conseguiu a explicação para o fraco de Ronaldinho na Copa: Ronaldinho foi seqüestrado pelo AlQaida e colocado um sósia em seu lugar para pressionar o governo Lula a se aliar com Hugo Chávez, Evo Morales, Néstor Kirchner e Fidel Castro para invair os Estados Unidos a partir de Cuba e Haiti e matar George W. Bush e instalar um governo socialista-islãmico lá. A prova disso é que o craque não está vendo a cor da bola, jogando muito abaixo daquilo que todos esperavam dele e no pisão na bola que ele deu na partida contra os australiano.

Saturday, June 17, 2006

Uma goleada que valeu por duas

A Argentina aplicou a maior goleada da Copa de 2006 e talvez a maior de todos os tempos. É a maior não pela quantidade de gols, mas pelo fato de que tenha sido uma vitória sobre uma nação que foi dividida, Sérvia e Montenegro já não é mais um único país, pois um plebiscito realizado poucos dias antes da Copa decidiu pela divisão das duas ex-federações iugoslavas. Portanto, a Argentina goleou a Sérvia por 3 a 0 e Montenegro também por 3 a 0.

Criador e criatura: efeito colateral mata humorista

Durante a semana inteira falou-se apenas de Ronaldo e seus problemas médicos. As tonturas, a dor de cabeça, a indisposição e o peso foram o centro das atenções da Seleção Brasileira. Os efeitos colaterais foram maiores do que se pensava. No final da sexta-feira, após um jogo entre os funcionários da Rede Globo, o Marrentinho, personagem criado por Bussunda para imitar o gordo Ronaldo, deixou de existir. Não que o pessoal do Casseta e Planeta tenha desisitido de fazer piadas do Fenômeno, é que o Bussunda realmente bateu as botas. Apesar de trágico, não deixa de ser cômico o fato de que quem passou mal foi a Criatura e quem morreu foi o Criador.
Fica uma pergunta: o Bussunda morreu na Copa ou no bar?

Thursday, June 15, 2006

A dor de cabeça do El Gordito

Funildo,
Enviado especial a Königstein

O fato sucedeu-se às 2h, em plena madrugada alemã, quando, ao sair do hotel Floh und Küchenschaben (Pulga e baratas) em busca de Schnapps, entrei no Leeres Glas Bar (Copos vazios). Lá estava, num canto escuro, o careca mais celebrado do Brasil (não era o Valério), El Gordito, como dizem os argentinos, com vários copos vazios. Sentei-me junto ao maior goleador de todas as Copas (com certeza ele faz uns três, mesmo com mais de 100 quilos), prometi que manteria segredo de tudo o que conversássemos (como é tolo o nosso atacante) e tomamos vários schnapps. Ele me confirmou que é um corno convicto, que a Raica está com um caso no Brasil e que só resta o fundo do copo para afogar sua mágoa. Não existe dor de cabeça nenhuma, é dor-de-cotovelo mesmo. Depois do furacão Bocarelli, da assanhada Milena e da volúvel Werner, o Ronaldo está tomando outro par de chifres. O cara entrou na internet para ver como tinha sido a crítica sobre o jogo contra a Croácia e viu as fotos da Raica no Paparazzo e entrou em depressão. "Eu bem que senti que aquelas bolhas nos pés seriam indicação de que algo pior estaria por vir", comentou o Fenômeno. Quando ele cabecear a bola com certeza ouvirá o meu grito nas arquibancadas: "Furou a bola, Guampão!"

Friday, June 09, 2006

Mitu

Ah, vocês nunca ouviram falar da história do Mitu? O Stanislaw Ponte Preta escreveu uma história muito engraçada que aconteceu durante a Copa da Inglaterra, em 1966. É o seguinte: quando a seleção brasileira chegou a Liverpool, um grupo de jornalistas veio a reboque. O problema é que havia um deles que não sabia nada de inglês, no máximo, ensaiava um "Hello" ou um "Good Bye". Depois do jogo da Bulgária, foram todos comemorar num restaurante. Um deles pegou o cardápio, e o dissecou, diametralmente. Chamou o garçom, pigarreou, alçou a fronte, e fez o pedido. O jornalista ao lado olhou para o garçom, e respondeu: "me too". Assim foi, um a um: "me too", "me too". Até chagar no rapaz que não sabia inglês: foi surpreendido pelo olhar curioso do mâitre. Suspense total. Sem pestanejar, respondeu:

- Mitu.

Foram prontamente atendidos. Então aparece o garçom, com o prato: bife com batatas fritas. O tal jornalista "bilíngue" sorri, aliviado. Assim foi, depois de cada jogo do Brasil. Todos iam juntos ao tal restaurante. Um dos repórteres lia o cardápio, pedia, e todos respondiam: "me too", "me too", e nosso herói respondia: "mitu".

E em minutos, aparecia o prato: suflês, macarronadas, carne de porco, panquecas, filés. Em pouco tempo, ele já se sentia um Poe, um Wilde, um Dickens. O "mitu" lhe abriu as portas da língua. E cada dia era um prato diferente. Ele dizia a palavrinha mágica e,de repente, desfilavam cardápios cada vez mais exóticos. Mas se a comida era de primeira, o futebol da seleção brasileira nem tanto. Uma casa de irene. Foram convocados 44 jogadores, 4 times, para a copa. Além disso a seleção promoveu um supersticioso "culto aos antepassados" e vários veteranos das copas passadas foram convocados por conta desse tolo sortilégio. Não podia ter dado certo. Após vitória inicial sobre a Bulgária por 2 x 0 o Brasil perdeu para a Hungria, 3 x 1. No fim, não passamos da primeira fase, depois do vexame do 3 a 1 de Portugal, sem contar com a cena do Pelé sendo caçado pelo gramado afora, como uma adúltera bíblica.
No dia seguinte à derrota, a maioria dos jornalistas brasileiros retornou ao Brasil. Nosso herói bilíngue, porém, resolveu esticar a viagem. Na manhã seguinte, ele resolveu almoçar no restaurante de sempre. sentou-se na mesa como um dândi, com um perfil de César e ar de desdém. Eis que aparece o garçom. Arrumando o guardanapo na gola, como um Mazzaropi (o do filme), encarou o homem e pediu, triunfante:


- Mitu!

E nada. Ele insistiu:"Mitu, pliz!". O garçom chamou o mâitre. Este também não entendeu o pedido do ilustre cliente. Envergonhado, nosso herói bateu em retirada.


Conclusão dele: depois que o Brasil perdeu a Copa, o mitu também acabou.

Sunday, May 14, 2006

De Primeira

Num trabalho de incansável lavor, o PATO MACHO "fura-fura" (vaaaaaai!) teve acesso ao dossiê do trenador da Seleção Brasileira e, por conseguinte, a tão esperada lista. Com vocês, de primeiríssima mão, a lista do técnico Carlos Alberto Parreira!!

Eis a lista:


5 kg feijão
5 kg de arroz
2 kg de batata
1 pacote de farinha de trigo
1 pacote de farinha de rosca
1 kg de tomate
1 kg de cebola
Banana caturra
Toucinho
Cheiro verde
pacote de alho
2 pacotes de massa
1 pacote de café
1 pacote de polenta
1 Conhaque Dreyer
Uma dúzia de óvos (sic)
Uma lata de extrato de tomate
1 refil de maionese (da promoção)
2 tabletes de margarina
1 kg de coxão de dentro
1 chapéu de bispo
1 costela
1 joguinho de Smirnoff Ice
Duas caixas de brahminhas
1 Grecin 2000

Wednesday, May 10, 2006

A verdade está lá fora

SÍLVIO PODE SER SUBMETIDO A DESENCAPETAMENTO

do Pato Macho, em Brasília

Encapetado. É a única explicação para que o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira admitisse à CPI dos Bingos total esquecimento com relação às declarações à jornalista de O Globo. segundo ele, não se lembra de nada. "Não lembro de nada, apenas de um violento e satânico frio na espinha, de uma voz do mal, com hálito de enxofre me chamando: Sílvio, Silvio, conta, e depois eu não me lembro de mais nada".


O Chamado

Silvinho alegou por diversas vezes que não se lembrava do teor da entrevista. "Estou há 30 dias em processo muito violento. Têm coisas que eu lembro e têm coisas que eu não lembro." Disse ainda que não havia lido o material publicado e por isso não poderia responder a uma série de perguntas. "Não lembro de ter dito que iriam me matar. Não me lembro mesmo. Não significa que não tenha dito, nem que o que eu tenha dito eu reralmente tenha dito, ou não tenha dito", explicou.

Por conta dessa inusitada [e incomumn] situação, Silvinho evitou confirmar as declarações dadas na entrevista. "Não sei se me arrependi ou não [de dar a entrevista]. Não quero fazer nenhuma confirmação. Não estava mentalmente tranqüilo. Não estava em condições de fazer qualquer acusação."

A falta de lembrança de Silvinho irritou a oposição - como se achassem que ia sair alguma coisa dali. Para a oposição, o depoimento dele não acrescentou nada às investigações. "Pelo menos, não tomou Lexotan", riu um parlamentar, que preferiu não se identificar.

Desencapetamento

Diante da falta de memória do ex-petista, a CPI deve chamar um pai-de-santo e um pastor pentecostal, a fim de realizar um desencapetamento efetivo, e tirar o diabo do corpo do pobre Silvinho, provavelmente afetado pela presença sombria do Coisa Ruim, do Diacho, do Abominável Pai da Mentira. A oposição ainda avisa que caso os governistas queiram barrar as investigações sob a alegação de que a comissão está fora do foco, ele pedirá a criação de uma nova CPI, a CPI do Capeta.

"Eu não sei de onde tirei isso, se foi da imprensa, se foi de ouvido ou se foi da minha cabeça", afirmou. "Sobre essa entrevista, não sei mais onde está a verdade, não sei o que houve, eu estava com outro pode dentro, só pode ser, minha Nossa Senhora de Guadalupe", declarou. Na reportagem, ele disse que o inocente empresário mineiro Marcos Valério queria arrecadar R$ 1 bilhão até o final do governo Lula junto a empresas que mantém contratos com o governo. Ele afirmou ainda que o "valerioduto" continuaria em funcionamento no governo federal por intermédio de outros lobistas.

"A verdade está lá fora, andando de Land-Rover", riu sardonicamente a tia do cafezinho, enquanto passava com térmicas de café.

Tuesday, May 09, 2006

Em tempo

Os gremistas que me perdoem, mas a rapidez com que o Tricolor da Azenha passou do primeiro lugar para a zona de rebaixamento só me faz chegar a uma conclusão: o Grêmio percebeu que estava na liderança da série errada do Brasileirão.

Wednesday, April 19, 2006

As Muletas de Sempre

Às vezes, quando assistimos à TV ou ouvimos declarações de pessoas públicas e políticos em geral, nos vemos cativos de todo o tipo de expressões que servem para dar fleuma na prosa claudicante de quem não tem o que falar. Em outros casos, ouvimos palavras-chave que preenchem evasivamente a retórica esdrúxula na boca quem tenta emprestar qualidade e estilo de improviso a uma afirmação que não quer ser objetiva. São as muletas de sempre, como disse o jornalista Josué Machado. Os vícios de língua, usados solenemente como se algo significassem.

Claro que isso faz parte das contingências da fala e, como não poderia deixar de ser, é parte integrante do que poderíamos chamar de dinâmica da língua. Como se sabe, a palavra gráfica se resguarda de cacoetes lingüísticos e vulgarismos, demonstra mais correção em sua elaboração e tangencia os inevitáveis improvisos. Por outro lado, na língua falada, o contexto extralingüístico toma conta de tudo (e de todos). Por ser espontânea e improvisada, ela sempre faz uso de palavras-curinga, de frases feitas. Até aí, tudo bem. O problema aparece quando essas mesmas muletas viciam de tal forma que acabam vicejando de forma abundante na língua escrita. Exemplos não faltam. Senão, vejamos:

ACORDAR: Hein? Essa virou moda. Acordar. A princípio, significaria firmar ou realizar um acordo. Antigamente, as pessoas firmavam acordos. Hoje elas acordam. Acordam onde? Como? Claro que a expressão pode ser reduzida, mas gera problemas de clareza. “PREFEITO ACORDA COM DMLU”. O que será isso? Acordou com nó nas tripas? Dor na coluna? Canseira? Coitado, ontem ele parecia tão bem!

AMIGO PESSOAL: expressão que demonstra afetividade, ternura, cumplicidade, mas existe algum amigo impessoal? É doença fácil, quando se vê, já está em nosso vocabulário. “Quem, o fulano? Pó, aqui, ó, é meu faixa, amigo pessoal”. “Ele é amigo pessoal do deputado”. Passou e ninguém sentiu. Depois, aparece: “AMIGO PESSOAL DO PRESIDENTE CHEGA HOJE”. Tem até o cognato: “Missícimo”. Amigo pessoal todo mundo tem: são os mesmos amigos de sempre, é possível que sejam pessoais há décadas e não tenham sequer desconfiado. Até aí, não tem problema. Eu quero ver se alguém acha algum amigo impessoal. Eu tenho milhões.

COM TODAS AS LETRAS: Essa aqui não tem deputado que não adore. O assessor parlamentar escreve no discurso, o político fala no plenário, o repórter coloca na citação e o colunista começa a grasnar, com muita seriedade. Recurso de retórica que pretende investir a palavra dada de uma profunda ênfase, quase sempre como um empolado aposto. “O presidente de honra do PLT afirmou, com todas as letras, que aceita a aliança com PBN e PTV”. Quais todas as letras? Costumam faltar palavras suficientes? Qual seria o pretenso limite de palavras para ser enfático. Quem usa todas é mais convincente dos que utilizam apenas as necessárias?

REINA GRANDE EXPECTATIVA: Essa sempre sai da boca de locutores esportivos. “Reina grande expectativa a respeito da escalação do Flamengo para o jogo desta tarde, no Maracanã!”. Reinar é uma expressão fora de moda e a conjugação foi tão desgastada através do tempo que virou exemplo de pernosticismo que os modernos manuais de redação de jornais e emissoras de rádio trataram de expulsá-la da face da terra.

SOCIEDADE CIVIL: Expressão oriunda de dicionários de ciência política, ela está mais ligada ao jargão de sociólogos do que ao seu significado simples. Como ela tem muito efeito em discursos, acaba virando uma conjugação desnecessária. Para quê dizer apenas “sociedade” se eu posso parecer mais empolado e inteligente dizendo “sociedade civil”? A despeito do simples clichê, para um bom entendedor, uma só palavra basta. Os clichês são a doença fértil de nosso falar, como “leque de opções”, “medidas drásticas”, “perda irreparável”, “grata satisfação”, e muitos outros.

VIDA ÚTIL: É de se supor que exista uma vida inútil. Alguma coisa como aquela velha apresentação: “Olá, me chamo Fulano, tenho vinte e dois anos. Na verdade, tenho vinte e oito, mas passei seis anos doente”. Antes, seria preciso saber o que tem vida e o que não tem vida. O que não tem vida tem vida inútil. Façamos um teste: dê um murro no teclado do seu computador. Ele gritou? Então, tem vida inútil.

VONTADE POLÍTICA: Querer ou “vontade de querer” depende de cada um. Se o deputado entende que falta “vontade política por parte do Executivo” para a realização de alguma coisa, já ficaria subentendido que o desinteresse é de “ordem política”. Este é mais um clichê fácil de grudar e que atravessa décadas a fio sem que ninguém se dê conta. Vontade política é alguma vontade superior? Um índio indolente carece de vontade indígena? Existe vontade jurídica? Flamenguista? Pó-de-arroz? Acaciana? Euclidana? Ideológica? Macumbeira?
As muletas são como pragas que aparecem em redações escolares, discursos e na correspondência pessoal. O pior é quando elas são visíveis no texto jornalístico, da mesma maneira como os pecados de concordância nominal e regência verbal infestam a língua escrita, oriundas da fala comum. São expressões que lemos e ouvimos todos os dias. O pecado supremo é ver a sinistra muleta finalmente incorporada em textos de jornais ou revistas na linguagem do próprio repórter ou redator. Se por um lado o texto literário costuma fazer uso do falar comum como recurso de estilo (como nos contos de Alcântara Machado, por exemplo), é claro que, quando aquele que escreve pretende se expressar de maneira objetiva, ela deve observar que, na verdade, essas tais muletas não levam a lugar nenhum. Se as convidamos a se retirar do texto, vemos depois que elas não fazem falta nenhuma.

Wednesday, April 12, 2006

Reviravolta no caso Judas

Justiça autoriza PF a quebrar sigilo de Iscariotes

ANSA/UPI

A Polícia Federal informou ontem que obteve autorização judicial para devassar as contas do apóstolo Judas Iscariotes, o popular Judas. A denúncia pode envolver negócios excusos do tesureiro de Cristo com a chamada 'República de Ribeirão', no Lago Sul, em Brasília. A decisão foi tomada pela juíza Maria de Fátima Pessoa, da 10ª Vara Federal. Ela acolheu pedido do delegado que conduz inquérito sobre o caso Iscariotes.

A reviravolta no caso surgiu com denúncia da revista Veja dando conta que agora, no século XXI, é revelado que, em 1945, foi encontrado numa caverna do Egito o 'Evangelho de Judas', escrito há 1.700 anos, no qual o Iscariotes é um benemérito que entregou Jesus a pedido do próprio mestre, para libertá-lo de seu corpo mortal. "Isso não pode ficar assim, é um escândalo", diz a juíza.

A solicitação foi apresentada formalmente pela PF após o surgimento do apócrifo Evangelho de Judas, onde o padroeiro dos X-9 faz uma defesa de sua conduta. De acordo com o relato inédito, publicado na Veja, existe forte relação entre Iscariotes em negócios obscuros de Marcos Valério, o suposto apontador do Mensalão. "A suspeita é que os trinta dinheiros se tratam apenas da "ponta do iceberg de um paraíso fiscal em Cayman, controlado pelo apóstolo", garante Pessoa.

Burros mas com estrela

Pirulito e Sabonete homenageados pela Prefeitura

Da redação

Os carismáticos jumentinhos, que ficaram conhecidos por fugirem de sua baia durante rodeio realizado no Parque da Harmonia e irem parar no Olímpico, semana passada, serão hoenageados esta semana, no Salão Nobre da Prefeitura Municipal. Pirulito e Sabonete (ver matéria abaixo) viraram sensação com o título do Grêmio, conquistado em plena casa adversária, no estádio Beira-Riono último domingo.

Os gloriosos jumentinhos serão recebidos em frente à prefeitura pela banda de música da Brigada Militar e por um grupo de cavaleiros dos CTGs da capital. O prefeito tricolor José Fogaça então lhes entregará a chave da cidade.

Eles dedicaram o e ao povo gaúcho. Em seguida, vão percorrer num caminhão do Corpo de Bombeiros por mais de 45min as principais ruas do Centro, atéa chegada, no Largo Fernando Kroeff. Considerados aziagos, à princípio, os amimais provaram que a burrice é apenas equinamente atávica, ao contrátrio de certos treinadores de futebol. "A gente é burro mas tem estrela", garante Pirulito, alfinetando o treinador do Internacional, Abel Braga.

Wednesday, March 29, 2006

Piada Pronta

Investigação
Burros sumidos vão parar no Olímpico
Animais que haviam desaparecido de rodeio na Capital na madrugada de segunda-feira foram encontrados ontem no complexo do Grêmio

Cáren Baldo


Pirulito e Sabonete foram bem tratados

Enquanto o dono da Companhia de Rodeios RS fazia buscas na segunda-feira aos burros Sabonete e Pirulito - sumidos de madrugada da arena onde descansavam, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, na Capital -, os animais estavam abrigados num local inesperado: o estacionamento do inacabado ginásio David Gusmão, dentro do complexo do Grêmio, no Bairro Azenha.

Bichos estavam assustados

Dois vigias do Olímpico foram os responsáveis por abrigar os bichinhos, atração das crianças durante o Rodeio Cidade de Porto Alegre, na semana passada. Ainda na madrugada de segunda, os burros fugiram - ou foram soltos - e, não se sabe como, acabaram no entorno do Olímpico.

Assustados, se refugiaram no interior do complexo. Os vigias retiveram os animais, com medo de que fossem atropelados.

Segundo o dono, Alcindor Telles, às 5h de ontem, um dos vigias descobriu que os burros pertenciam a ele e ligou para o telefone publicado no Diário Gaúcho.

- Os dois foram bem tratados. Foram alimentados com milho, ração e água - contou Alcindor, que compensou o esforço dos vigias com R$ 100.

Sabonete e Pirulito foram levados de volta ao parque perto das 17h de ontem. Seguranças do Olímpico, porém, não permitiram fotografias.

Superstição na véspera de jogo

O motivo para a restrição, não se sabe ao certo. Mas uma das apostas mais fortes é a superstição de dirigentes do clube. Desconfiados de que a presença dos burros na semana anterior ao primeiro Gre-Nal que definirá o campeão gaúcho de 2006 pode trazer má sorte ao Tricolor, eles teriam preferido não dar destaque ao caso.

( caren.baldo@diariogaucho.com.br )

Thursday, March 16, 2006

Conspiração?


Extra! Pato Macho desvenda passado de árbitro!

Da redação

Após a partida entre 15 de Novembro e Grêmio, válido pela Segunda fase da Copa do Brasil 2006, um escândalo sem precedentes conseguiu desvirtuar o foco do jogo, vencido pelo clube de Campo Bom, por um a zero. Eis os fatos: o assessor de futebol do Tricolor, Renato Moreira, recebeu um telefonema de respeitável X-9 indicando que o árbitro do embate entre as duas equipes, Francisco Neto, já teria integrado uma torcida organizada de um conhecido clube da capital e teria o apelido de Chico Colorado. ‘É um escândalo. Vamos a fundo nessa investigação. Vamos convocar a CIA, a Interpol, Deus e todo o mundo. Vamos impugnar o jogo', revelou ontem Moreira, após receber a ligação, segundo ele, de fonte segura.

Dada a largada, os incansáveis, incorruptiveis, incompráveis, invendáveis e imprestáveis repórteres do PATO MACHO não se deram por vencidos: decidiram levar essa denúncia a fundo, e chegar ao ponto nevrálgico dessa ruidosa história. Varando insones a madrugada em busca de fatos novos e importantes sobre os fatos e finalmente de posse de documentos ultra-secretos e dossiês, nossa equipe conseguiu desvendar aquilo que pode ser chamado de "o verdadeiro passado sombrio" de Chico Neto (aliás, tem que ter sempre um Chico Neto enrolado em alguma coisa envolvendo futebol), o sumo artífice do escândalo futebolístico que abalou a pacata cidade de Campo Bom.

Eis a pura e límpida verdade: o insuspeito árbitro Fransisco Neto, ou Chico Colorado, como queiram, na verdade não existe, é uma identidade falsa que esconde um homem sanguinolento, frio, sanguinário e calculista. Na verdade, ele se chama Franciscus Coloradus, um satânico ocultista praticante de magia negra, e é membro ativo e praticante da sanguinolenta seita Iluminatti, que tem como objetivo principal produzir as guerras, o pânico e as epidemias necessárias para produzir o Anticristo, que irá derrubar o Papa e subjulgar todas as nações sob seus pés. Chicus estaria comprometido com a sua seita secreta de espalhar o ódio e o terror pelo Vale dos Sinos, de onde se sabe que, em 2021, nascerá, em pleno bairro Canudos, em Novo Hamburgo, aquele que irá trazer o 666 na testa e que confrontará as hostes celestiais de São Miguel no dia do Juízo.

Mais: Fransisco Neto, o inocente e onírico juiz de 15 de Novembro e Grêmio, na verdade é um satânico e sanguinolento representante da Opus Dei no Rio Grande do Sul. De sua base avançada em terras platinas, cuja ordem pretende inflitrar iluminattis nos clubes de futebol, e na Federação Gaúcha, na CBF e exterminar a humanidade através de doenças e hecatombes criadas em laboratório e instituir a Nova Ordem Mundial, que será regida pelo STJD, pela MSI e pela Nike.

Nossa equipe procurou o vice de futebol do Grêmio, Paulo Pelaipe, a fim de repercutir as sanguinolentas revelações mas depois de oito doses de uísque oferecido pela entouràge do 15 de Novembro, ele preferiu não se pronunciar.

Ombro, armas!

Exército ocupa futebol do Rio; ação envolve 120 homens

Da redação

Depois de tomar conta dos morros cariocas, o Exército agora vai ocupar o futebol do Rio de Janeiro. O endêmico problema já estava sendo avaliado desde as participações dos clubes do estado no ano passado. Porém, segundo o Comando Militar do Leste, a situação se tornou ‘ridícula’ e ‘insustentável’. O estopim foi a derrota do Botafogo para o liliputiano Ipatinga, em jogo válido pela Copa do Brasil. O clube da Estrela Solitária perdeu o jogo por quatro a zero. Como se não bastasse isso, o Fogão está na lanterna do grupo D da Taça Rio.

Além do clube de General Severiano, o Vascão também vem amealhando fiascos desde a Guanabara, e seu desvelo à tentativa quixotesca de fazer Romário chegar aos mil gols está levando o time de Eurico Miranda à bancarrota. A eterna dupla Fla-Flu, por exemplo, bóia no grupo C enquanto vê o inexpressivo Cabofriense se manter cada vez mais líder em sua chave.
"A situação é de emergência e de insegurança", diz um torcedor pó-de-arroz, que não quis se identificar. "Não se pode mais sair na rua", diz outro, este do Flamengo, que explica: "fui solenemente ridicularizado por um grupo da organizada do Madureira, quando me viram com o manto sagrado!", reclama.

O clima chegou ao paroxismo de Estado de Sítio: Nenhum dos considerados grandes clubes está entre os sete times que mais pontuaram na competição. Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco estão nas últimas posições da tabela e só estão à frente da já rebaixada Portuguesa, que ocupa a 12ª colocação. "Se continuar assim no Brasileiro, a Copa Rio 2007 vai ser a segundona", resigna-se um otimista torcedor do Fogão.

Com a intervenção militar, mais de 120 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar envolvidos na operação mudam de farda: Cada clube grande do Rio vai ser formado por escretes de caserna. Imbuídos do mais verdadeiro espírito de equipe, moral irreretocável, disciplina e principalmente hierarquia, os soldados irão depor suas armas, ocupando novas trincheiras, fardados de camiseta, calção, meias e chuteiras. Tropas de Brasília (DF) e Goiânia (GO) ainda deverão envolver-se na operação. Com carros de som, as tropas pedem a colaboração dos torcedores na operação.

Com relação aos atletas defenestrados de deus respectivos clubes pela intervenção militar, tais como Romário, Sorato, Zinho e outros, todos serão destinados à uma unidade especial para reciclagem pelo Exército, no 57º Batalhão Escola de Infantaria do Rio de Janeiro, quando finalmente serão fardados em verde-oliva e mandados num cargueiro para uma missão sem volta no Haiti, país caribenho que vive em guerra civil. Conforme o porta-voz do CML (Comando Militar do Leste), coronel José Orlando, a ação será depuradora e trará benefícios tanto aos torcedores quanto aos atletas demissionários: "eles vão gostar da viagem e não vão sentir a mudança de ares. Afinal, o Haiti é aqui".

Thursday, March 02, 2006

Pato Macho sempre soube...

Está no site Terra que a cerveja ajuda a combater problemas inflamatórios, assim como vinho, chá preto e chá verde. Tirando esses dois últimos, todos os membros deste periódico internético já sabiam há muito os efeitos antiinflamatório desses néctares dos deuses. Existem outras propriedades que ainda não foram descobertas em pesquisas sérias, como essa desenvolvida pela universidade da Aústria. Os mais conhecidos benefícios que o consumidor de cerveja e vinho, principalmente, mas como de toda bebida com teor alcoólico superior a 5°, segundo nossos colaboradores são a superforça, a alegria, o destemor ao perigo, a oratória, entre outras. O Pato Macho se coloca a disposição de outros institutos de pesquisa de campo, desde que a bebida seja de graça.

Thursday, February 16, 2006

Eu, Robô

Seleção
Cafu aproveita atroscopia e dá uma geral

Da redação

O lateral da Seleção Brasileira, Cafu foi para a faca, mas aproveitou para dar um upgrade na carcaça. O atleta foi operado pelo médico do escrete, José Luiz Runco, no Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro. Além da operação no joelho, o lateral também realizou duas pequenas cirurgias no nariz e na garganta. Também colocou uma perna direita, pulmões de aço e um tracking na sua visão mecânica. O lateral também ganhou nanelas novas, novos meniscos de alumínio e novos amortecedores. Cafu chegou ao hospital na manhã desta quinta, acompanhado da mulher Regina.

Confiante, o intrépido jogador garantiu que vai se recuperar a tempo de disputar a Copa do Mundo da Alemanha, a quarta da sua carreira. "Vou ser o terror dos ponta-esquerdas na Copa", garante. "Como já era esperado, correu tudo muito bem. O Cafu tem joelho de garoto", disfarçou o médico Runco segundo o site da Confederação Carioca-Paulista Global de Futebol (CCPGF).. O lateral também ganhou nanelas novas, refulgentes meniscos de alumínio e está imbuído de amortecedores.

Enquete

A ginasta gaúcha Daiane dos Santos decidiu que não vai mais utilizar a canção 'País tropical', de Jorge Benjor, em suas exibições no solo. A exclusão da música, que havia sido escolhida em setembro do ano passado para substituir Brasileirinho, foi motivada pela demora no acordo sobre o direito autoral. A assessoria da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) informou que o impasse atrapalhou os treinamentos com a coreografia e não agradou a comissão técnica.

Na sua opinião, qual deveria ser a música-tema de Daiane?

a) A Lua Me Traiu, da Banda Calypso
b) É o Amor, de Zezé de Camargo e Luciano
c) O Ébrio, de Vicente Celestino
d) Hino do Corínthians Paulista
e) Eu Não Sou Cachorro Não, de Waldick Soriano
f) Tragédia No Fundo do Mar, Originais do Samba
g) I Can't Get No (Satisfaction), Rolling Stones
h) Amor Mafioso, Musical JM

Opine!

Saturday, February 11, 2006

Classificados PATO MACHO


PROCURA-SE Leão velho, de juba branca, cara de mau, fedorento, mal amado, ranzinza,gagá, sarnento e babão, que fugiu da jaula na última terça. É mal-humorado, pretensioso, descarado, hipócrita, sarcástico e sardônico. Era conhecido por engolir frangos (Gera-gera-Geraldão!) de roldão. Costuma se avançar sobre profissionais de imprensa e tem especial predileção em morder microfones e gravadores e falar muita asneira em coletivas. Quem encontrar o animal, favor entregar, de preferência vivo, na capatazia do Parque Antártica.

Wednesday, February 01, 2006

Onde está Jorge Wagner?

O PATO MACHO fura novamente os jornais de Porto Alegre e descobre o que aconteceu com Jorge Wagner, um misto de ala-lateral-esquerdo-meia-atacante, que abandonou o Internacional na madrugada da terça-feira, 1º de fevereiro de 2006. O repórter do PATO MACHO ,que está sempre de plantão no Aeroporto Salgado Filho esperando pela chegada do craque Rivaldo, viu o jogador colorado nos corredores do aeroporto e perguntou o seu destino. "Estou abandonando o colorado porque não tenho contrato assinado aqui, pois o contrato que tinha era válido até ontem. Mas já acertei com um clube grego e estou indo para lá agora. O nome do clube é Javaitardicos", concluiu o meia-ala-lateral-esquerdo-atacante colorado.

Wednesday, January 25, 2006

De Primeira

Inter Anuncia reforço para Libertadores

O Internacional de Porto Alegre recebeu nesta terça-feira o novo carro maca. O veículo da marca Jacto, modelo VPX-03, foi entregue pelos diretores da empresa Pontes, Isnard Jaquet e Ivo Garibaldi, ao 2º vice-presidente do Inter Mário Sérgio Martins. Os veiculos elétricos Jacto foram desenvolvidos com a maior segurança e conforto para operador e tripulantes , sem emitir ruído e nenhum tipo de poluição.

Conta com um motor de 3,5 hp, alimentado por baterias tracionárias de 36 V 225 A, com autonomia de 8 horas em trabalho contínuo, velocidade máxima programada de 22 Km/h. "Excelente contratação", disse um torcedor, que não quis se identificar. "Pelo menos ele cerca melhor que o Edinho, corre mais que o Perdigão e não entrega jogo que nem o Clemer", entende.


Fonte: www.internacional.com.br

Saturday, January 21, 2006

O Tempora, O Mores

SESSIM VAI VIRAR COLUNISTA DE POLÍTICA

Da Redação

A moda está pegando. Depois do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho aceitar o convite de uma rádio de São Paulo para comentar a atuação dos homens do apito durante a Copa da Alemanha, agora é a hora e a vez de Elói Bráz Sessim. O preclaro e eterno ex-prefeito de Cidreira e Tramandaí aceitou convite de um jornal para escrever uma coluna sobre Politica.

Conhecido dos gaúchos, Elói Sessim é famoso por acusações de desvio de dinheiro público e crimes administrativos, como má administração e gestão fraudulenta. O ex-prefeito, que foi detido em São Paulo em maio de2005, quando deixava uma casa de jogos de computadores junto com sua companheira, deixou a cadeia logo depois. Mutatis mutandis, O STJ lhe concedeu liberdade de maneira unânime. Livre, o velho prócer do litoral aceita mais um desafio.

Quando o negócio é dinheiro, Sessim não se faz de rogado: "Eu preciso de dinheiro, eu não vivo sem o mais vil dos metais. Mas também não posso ficar fora do mainstream", diz ele. "Nós, os políticos, sempre farejamos algum tipo de visibilidade". E arrisca; "quem sabe eu não retomo a minha carreira, daqui um ou dois anos?".

A respeito de suas lides como jornalista, ele se explica: "já comprei, digo, contratei um ghost writer para redigir as minhas notas", revela. De agora em diante, é levantar as velas e zarpar". E desafia a concorrência: "eu entendo mais de política do que muito jornalistazinho que escreve por aí", dispara. "E Além do mais, nesse aspecto, eu posso dizer com larga vantagem que desfruto de enorme credibilidade", gaba-se.

Wednesday, January 18, 2006

Quem não tem colírio...

CONTRA BOLA LARANJA, FGF DISPONIBILIZA VISORES INFRA-VERMELHO

Marcelo Xavier /especial para o PATO MACHO

Devido à inúmeras reclamações advindas de atletas que disputam o Campeonato Gaúcho a respeito da cor laranja da bola utilizada no certame, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) está importando de Assunción um carregamento de visores infra-vermelho. De última geração, os óculos são anatômicos, parecidos com máscaras de mergulho e, por conta disso, facilmente ajustáveis ao rosto dos jogadores. Segundo o presidente da Federação, Francisco Noveletto, outro motivo apontado para a importação desse tipo de ferramenta é a péssima qualidade dos refletores dos estádios do interior do estado, cuja iluminação é precária, quase de cabaré. "Estamos na vanguarda do futebol", gaba-se o dirigente.

O novo apetrecho, segundo os especialistas, permite que o atleta possa enxergar a bola, na sua cor ocre característica, principalmente com pouca luz ou até luz nenhuma. Contudo, ele não se responsabiliza pelo que os jogadores venham a fazer com a bola, agora que a cor não é mais empecilho. Alguns deles, porém, aprovam a decisão: "eu nem sempre vejo para aonde ela vai quando eu cabeceio mas, pelo menos, agora eu sei de onde ela vem, não é mesmo, minha gente?", explica o centroavante do Grêmio, Marcelo Lipatin. Já um goleiro de um clube da capital, que não quis se identificar, disse que o problema é mais embaixo, ou melhor, mais na frente: "com três beques e zagueiro na sobra, eu tomou gol de qualquer jeito", resigna-se.

Sunday, January 15, 2006

Eureca!

De olho nos mil gols, Romário contrata Flamengo de São Valentim


(UPI – ANSA) O centroavante vascaíno Romário, que conta 944 gols em sua artilharia, já encontrou a solução para poder chegar à marca que notabilizou o mineiro Édson arantes do Nascimento, o Pelé: com a ajuda do Vasco da Gama (leia-se: Euricão), ele vai assinar contrato com o grande Flamenguinho de São Valentim. Orundo da cidade de Bento Gonçalves, o clube ficou conhecido no Brasil inteiro por cair de nove em cima do Grêmio Porto-Alegrense, no começo deste mês.

A proposta, encaminhada na última sexta ao clube serrano, da conta de uma cota de R$ 100 por jogo contra o Vasco, a ser dividido entre os onze jogadores, mais estadia paga no Rio de Janeiro. É claro que Romário não vai querer jogar em Bento, por causa do clima: "É isso aí parceiro, a gente prefere ficar aqui no Rio, onde a paisagem é mais motivadora, saca?", diz o atacante.

"Com uma defesa tão vazada, é possível que o Romário chegue aos mil em pelo menos dez partidas", diverte-se Eurico Miranda entre baforadas de charuto cubano. "Além do mais, vai ser divertido golear um time com um nome ridículo desses", dispara o todo poderoso presidente do time da Cruz de Malta, alfinetando o co-irmão da Gávea. Sobre a possibilidade agora viável, de chegar ao milésimo tento, o ‘baixinho’ não esconde a importância do desafio, daqui em diante: "sempre disse que quero chegar aos 1.000 gols, mas quando chegar a hora de parar, eu paro. Minha motivação para continuar jogando são os gols", afirma Romário quando o assunto é a marca histórica.

Friday, January 13, 2006

Sic Transit

LIMINAR ANULA PRIMEIRA PARTIDA DO PAULISTÃO

São Paulo - O Paulistão 2006 mal começou, mas o Supermo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já acena com o velho tapetão: o presidente da entidade, Luiz Sveiter deferiu liminar anulando a partida de estréia do certame. Dessa maneira, o jogo realizado na última quarta-feira entre Noroeste e Corinthians Paulista em Bauru foi anulado pelo Tribunal, de maneira irrevogável.

Segundo o texto do documento, a alegação é a de que a grama do estádio do Noroeste estava muito alta, dificultando a entrada da bola no primeiro gol anulado. Além disso, a linha abaixo das metas do goleiro estava mal riscada, possivelmente para beneficiar o time da casa. Também alega-se que os postes das bandeirinhas de escanteio não encontravam-se deacordo com a altura determinada pela FIFA.

De acordo com a asssessoria do STJD, a decisão é pura e eminentemente técnica e o fato do Corinthians, que perdeu o jogo por 1x0, ter sido beneficiado é mera coincidência.