Monday, July 02, 2007

Olé!


Futebol Alternativo

BOCA SEM GRIFE ATROPELA PIAUÍ COM GRIFE
Nos pênaltis, Caxias destrói sem piedade o imbatível clube uruguaio

Catimba: Washington dá uma testada desleal no cotovelo de Sosa

Nanetto Pipetta/Enviado Especial do PATO MACHO à Rivera

Foi uma lavada. A bola saiu de campo e começou a mais funesta das pelejas, em pleno estádio Atílio Paiva Olivera, sábado à tarde, para Nacional x Caxias. O que era para ser um parnasiano amistoso, se tornou numa encardida e sanguinolenta batalha campal. Como todo grande jogo em estilo platino, qualquer pelada é finalíssima e, como diria Nelson Rodrigues, se investe de uma complexidade shakesperiana. E em Rivera, se viu menos boladas e mais distribuição de porrada - e mais sangue que numa página de Rei Lear, Tito Andrômaco ou Julio Cesar.

Depois desse clássico pampeano, uma coisa ficou mais do que provada: papinho de grife é coisa de cartola veado e bundão, e que tem mais é que fazer cursinho de Corte e Costura pelo Instituto Universal Brasileiro (IUB). E vá falar de grife com o árbitro Fernando Cabreras (Fifa), que se refestelou com o entrudo futebolístico, distribuindo oito cartões amarelos e dois vermelhos na tentativa de controlar os ânimos.

O Caxias ganhou nos pênaltis, mas é preciso dizer mais alguma coisa? O importante não é competir, mr. Coubertin. O que vale é a taça no armário. Hasta la vista, boludos!

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