Saturday, November 25, 2006

Burro na cabeça!

ABEL BRAGA RECORRE À NUMEROLOGIA
Treinador do Inter definiu a numeração dos jogadores Gabiru, Michel e Clemer: 'há mais coisas entre Céu e Terra do que supõe a nossa vã solucionática'

Saul Lisboa/Especial

Ninguém segura Abel Braga. Versado nas artes do ocultismo, agora ele resolveu literalmente transcender a linha do futebol e roçar as franjas da Fortuna. Desta vez, o técnico colorado admitiu ontem à tarde que pretende usar o seu conhecimento sobre numerologia para definir a numeração de alguns dos jogadores inscritos no Mundial Interclubes. Assim, se a qualidade em campo não é garantia de êxito no placar, é a hora e a vez de transcender as quatro linhas.

'Têm jogadores que o técnico não precisa se preocupar. Há outros, que só o sortilégio pode dar alguma tenência', explica. Abel Braga não deu muitas explicações sobre as razões que o levaram a gostar de numerologia, mas revela que sempre foi chamado de 'três'. Não sei o motivo, mas me acostumei com esse número', diz.

Ele tem certeza que existem mais coisas entre céu e a terra do que a vã solucionática pode explicar. E quando a lógica e nem o empirismo podem apontar alguma solução, é nesse momento que o seu lado místico se insurge. 'Além do mais, depois que eu fui campeão da Libertadores, como diria o Gil, vale quase tudo'. De acordo com o técnico, três jogadores foram escolhidos para serem abençoados pelas graças da numerologia, Adriano Gabiru, Michel e Clemer. Gabiru vai ter o número 171, Michel será o zero à esquerda e Clemer levará às costas o 20 (?). Alexandre Pato também seria agraciado com um número em especial, mas o referido animal não consta na lista do jogo do bicho.

Tuesday, October 31, 2006

Pirulito e Sabonete



— Governo disse que, a partir de agora, com o novo mandato, acabou a "Era Palocci"...

— E a "Era Marcos Valério"?

Tuesday, October 24, 2006

Revolving

ABRACADABRA!
Fã dos Beatles reconta em livro virtual os bastidores, as histórias e a lisergia do álbum Revolver


O nome Ray Newman pode passar batido a qualquer um: não é jornalista, não é crítico musical, sequer é escritor. Na verdade, é um reles funcionário público de Sua Majestade a Rainha Elizabeth e, como todo inglês, é beatlemaníaco. Na data em que se comemoram os quarenta anos de um dos trabalhos mais emblemáticos de John, Paul, George e Ringo — Revolver — ele resolveu criar coragem e escrever um livro sobre o assunto. Munido de um aparato incomum: entrevistas, livros, vídeo se todo o que se referisse ao tema, Newman escreveu uma obra sumária sobre o álbum. Na partida, ele revela que foi a curiosidade que o moveu a escrever Abracadabra! — The Complete History of Beatles’ Revolver (103 pp). Verdade é que muito do livro (virtual, diga-se de passagem, e pode ser baixado de graça através da página http://www.revolverbook.co.uk ) não é novidade para os fãs — já que a maioria das informações aparece dispersa na bibliografia beatle (no Antologia ou nos livros de Mark Lewisohn, por exemplo) mas, pela primeira vez, todo esse cabedal pode ser encontrado um compêndio, muito bem organizado, aliás, e em formato monográfico.

Monográfico porque ele encerra uma tese peculiar: a de que Revolver foi o último trabalho que amalgamou o espírito do quarteto em cada faixa: para Newman, os Beatles estão juntos — corpo, alma e muito mais — em cada frase, em cada solo, em cada passagem musical, em cada idéia. Mais do que isso, para ele, este álbum foi o trabalho em que esse sentimento os levou mais longe em matéria de ambição musical, e tudo aconteceu num curto porém sólido e crucial período da trajetória deles. Ray entende que aquele período permitiu aos quatro que desenvolvessem a sua criatividade intelectual a zarpar rumo ao infinito de possibilidades e absorver toda a sorte de influências, musicais ou não, catalisando tudo aquilo em sua própria música.


Iondianismo — A primeira contribuição (ou “vertente”) do álbum foi o orientalismo de George Harrison. Depois de atuar no filme Help!, o guitarrista decidiu se aprofundar na música indiana. Comprou vários discos de Ravi Shankar e arranjou uma cítara, adquirida numa loja em Oxford Street chamada Indiacraft. Como fazia desde o seu primeiro violão, resolveu desbravar aquele exótico instrumento à sua maneira. Newman revela que essa estética oriental se disseminava na boemia bem vestida da Londres dos anos 60, a Swinging’ London: "mesmo nos círculos intelectuais mais íntimos de Londres, sempre havia espaço para a cultura oriental ao mesmo tempo", diz.

O escritor também explica que, antes de (e ao mesmo tempo que) George, os Yardbirds tiveram a primazia de utilizar um conjunto de indianos em "Heart Full Of Soul", sob a produção de Jeff Back. Enquanto isso, os Kinks experimentavam esse tipo de sonoridade em "See My Friends". Brian Jones pegaria a cítara de Harrison emprestada e gravaria "Paint It Black" com os Rolling Stones. George, no entanto, queria ir além da simples curtição: resolveu estudar música indiana clássica com Ayana Agandi, da Asian Music Circle.

Ray conta que Harrison também descobriu a religião hindu mas, segundo Newman, de certa maneira, suas experiências com LSD lhe permitiram ter um senso maior de beatitude, que lhe possibilitou maior receptividade dessa filosofia. John Lennon estava mais 'perto' de George por causa do ácido, e "Rain" é uma resposta da musicalidade dividida por ambos, no interesse em criar algo que fosse além dos clichês do rhythm 'n blues. "Tomorrow Never Kows" seria outro exemplo dessa paráfrase 'orientalesca'. Certo dia, Paul e John ficaram ouvindo um disco de música indiana. McCartney disse: "puxa, eles não mudam as cordas? Está tudo em mi, precisamos fazer algo assim!". O corolário dessa união entre indianismos e psicodelia seria entronizado em Revolver: logo depois, se disseminaria pelo universo pop. "Para o público, logo música oriental e LSD não teria muita diferença, seriam quase dois lados da mesma coisa", conclui Newman.




Capa de Revolver


Vanguarda — Na segunda “vertente” de Revolver estava Paul McCartney, que descobriu no pai de sua namorada Jane Asher, Richard, uma espécie de “mecenas”. Sua esposa, Margaret, era professora de música erudita; além de Jane, sua irmã Claire também era atriz e Peter, o irmão, era cantor. Foi nesse ambiente contíguo à vida cultural londrina que Paul viveu. Ao mesmo tempo, a influência erudita dos “Ashers” aumentou o seu interesse por música erudita, que passou a aumentar depois do sucesso de “Yesterday”.

Newman diz que Paul era comop Brian Jones dos Rolling Stones, pelo menos ao que se refere à curiosidade musical de conhecer vários instrumentos. Para Ray, Eleanor Rigby em parte é uma forma de McCartney ser reconhecido dentro daquele tipo de experiência erudita e de sintetizar não apenas novos conhecimentos sobre música, mas também sobre poesia e teatro numa canção pop.

Carroll e LSD — A terceira vertente do álbum estava em John Lennon, que vivia uma fase turbulenta de sua vida particular (meu “período Elvis”, disse ele), mas que encontrou um caminho diferente através de drogas recreativas, como o LSD. A droga, aliás, foi lhes apresentada (Newman reconta a história do episódio em que ele e George ingeriram ácido involuntariamente). Além disso, a descoberta da droga lhe havia despertado tudo um mundo que ele apenas imaginava desde que conhecera Lewis Caroll e Edward Lear na juventude, imaginando que aquele tipo de surrealismo era uma forma de realidade alternativa. A primeira “grande” expediência com LSD se daria no verão de 1965, em Los Angeles, quando John revelou ter consumido a droga deliberadamente, junto com os Byrds (Roger Mcginn, Crosby, etc) e o ator Peter Fonda (a história é conhecida desde que John a disseminou na entrevista à Playboy, em 1970).

Na ocasião, John revelou que viu Fonda no meio de uma “viagem”, dizendo que havia dado um tiro em si mesmo, e que teria sentido a experiência de estar morto: “I know what is like to be dead”, repetia Peter — frase que foi parar em “She Said, She Said”, de Revolver. Experiências desse tipo, segundo Huxley em As Portas da Percepção postula que experiências religiosas descritas por xamãs ou pastores em diversas culturas, se não são motivadas por algum elemento alucinógeno, pelo menos auxiliam em experiências paralelas. Disso, Lennon descobriu o Livro Tibetano dos Mortos e passou a utilizá-lo como um “manual”. Na obra de Leary, existe um capítulo de como proceder diante de uma sessão psicodélica, que diz: "whenever in doubt, turn off your mind and relax, float downstream".

Enquanto John à sua maneira tentava explorar os limites de estúdio para representar de maneira sonora tudo o que ele descobria em suas “viagens”, Paul radicalizava rumo à música concreta, ouvindo John Cage, Cornelius Cardew e Karlhaus Stockhausen. “Todos estávamos empurrando fronteiras, não como Berio, Cage, mas nós à nossa maneira, eu sempre dizia que amava Stockhausen nas entrevistas!”, relembra Paul. McCartney inclusive perdeu a chance de conhecê-lo pessoalmente em Liverpool, por problema de agenda: ambos tinham apresentações no mesmo horário.

Mas os Beatles acabaram homenageando o grande nome do concretismo musical ao colocá-lo na capa do Sgt. Pepper’s. “Paul estava pronto a dividir as suas experiências, assim como Harrison e Lennon estavam prestes a fazê-lo respectivamente sobre seus conhecimentos recentes sobre música indiana e LSD com ele”, diz Newman. O baixista, por sua vez, fazia experiências com colagens de gravações de rolo à revelia, e tencionava inclusive editar um disco solo sob esse tema, intitulado Paul McCartney Goes Too Far. Muito do que ele trabalhou ali seria reutilizado em “Tomorrow Never Kows”, de John, no sentido de catalisar em sons as idéias psicodélico-apocalíticas de Lennon (John revelou posteriormente que não gostou do resultado no disco). Isso ganhou corpo quando a gravadora EMI recebem tecnologia necessária para dar cabo disso tudo, em mesas que permitiam a manipulação de trechos de sons (os tape loops), através de uma tecnologia nova, intitulada ADT (Aditional Double Tracking).

Ray Newman também conta histórias interessantes: diz que o arranjo de “Here, There And Everywhare” nasceu de um encontro de Paul, que procurava novidades no rés-do-chão da vanguarda londrina, com o produtor dos Rolling Stones, Andrew Loog Oldham e Lou Adler (que trabalhara com os Stones) que, por sua vez, apareceu com um acetato do Pet Sounds, dos Beach Boys. Foi ali que eles conheceram o disco. O trabalho vocal de faixas como “Caroline No”, “You Still Believe In Me”, por exemplo.

Outra é que o dentista que lhes forneceu LSD pela primeira vez foi um sujeito chamado John Riley, e que clinicava em West London, porém não se sabe como ele tinha acesso à esse tipo de droga, mas sabe-se que era um dos “alternativos” da Swingin’London, e conhecia Syd Barrett e Roman Polanski. A versão conhecida é a de que a fornecedora de Riley era uma coelhinha da Playboy que ele namorava na época. Ela era conhecida como uma fotógrafa canadense e estava na mesa em que LSD foi servido à John, George e suas esposas. O resto da história é conhecido: os quatros saíram doidos pela cidade afora, entraram num conhecido pub da época (Ad Lib) já sob forte efeito da droga:

— Me lembro que foi a melhor sensação de minha vida, eu estava apaixonado, mas não era por ninguém — era por tudo, tudo estava correto, tudo estava em perfeita sintonia, e eu queria revelar a cada um lá dentro que eu amava a todos — gente que eu nunca tinha visto antes — disse George, sobre o ‘passeio psicodélico’.

Porém, o verdadeiro “Dr. Robert” não era Riley; ele atendia pelo mesmo nome da música: ele se chamava Robert Freymann, clinicava em Nova Iorque e era o fornecedor de drogas de várias celebridades.

Citado em Abracadabra, John diz apenas consumiu ácido cinco meses depois dessa involuntária experiência. Quando disse que o fez ‘deliberadamente’, revelou que havia lido e se inteirado de todos os efeitos. A concepção de letras como I’m Only Sleeping” estaria, conforma Newman, ligada à tendência dos usuários da droga em falar de “morte do ego” (“she makes me feel like I never been born”) e de sono profundo ou contemplação, alucinação, religiosidade.

Mas Newman entende que a droga não lhe deflagrou essas imagens, como no chá com bolinhos de Proust: para o autor, John já buscava por todas essas imagens desde o princípio, e o LSD foi o paroxismo dessa sensibilidade. “Os Beatles queriam ir além com Revolver: queriam refletir o mundo através da influência das drogas”. Ou ir além, tentando compreendê-lo através de um insight caleidoscópico. Em dado momento, não só a banda mas todos ao seu redor estavam envolvidos com ácido — mas ninguém foi mais fundo do que John. Mesmo em períodos de excesso de consumo, comenta o autor, Lennon produzia mais e mais.

Talvez o paroxismo da estética “beatles” com o psicodelismo estava em um tema como “And You Bird Can Sing”. Embora uma balada instrumental no velho estilo, a letra é insondável. Já “Tomorrow Never Knows”, que pode soar como uma faixa experimental à parte do corpo do álbum, é considerado por Ray Newman a síntese daquilo que seria o último trabalho genuinamente realizado em grupo, catalisando as idéias de Paul em música concreta, de George em orientalismo, de John em psicodelismo — e tudo sob a batuta de George Martin.


Deus no megafone — Martin, aliás, seria o oráculo dessa mudança: o desnível entre a velha música do quarteto com a nova era de cinco saaras. A partir dali, o produtor assumiria o papel fundamental no trabalho do quarteto. Antes, seu papel se resumia a realizar pequenas milagres, como fazê-los tocar mais alto, mais suave, editar três takes em uma só canção, povoar um disco com revocalizações ou um solo de piano aqui ou ali para reforçar determinado trecho solo. Agora, George não mais se limitava a capturar a sonoridade mas, sim, parar a música que existia apenas na cabeça dos Fab.

Afinal, a formação musical do mago de Abbey Road se tornou mais importante à medida em que a ambição dos Beatles crescia, já que nenhum deles sabia realmente ler música e, portanto, tinham um conhecimento mais empírico fora do rock tradicional. Ou, como disse alguém a respeito nesse período: Martin “se tornou o primeiro produtor a trabalhar um disco faixa por faixa — criando não apenas um novo produto, mas uma nova arte”. Ou como Paul disse em entrevista, na ocasião do lançamento de Revolver: “tem sons ali que que ninguém fez ainda...ninguém mesmo...nunca...”. Na época, um crítico chegou a dizer que a tecnologia impressa no álbum foi capaz de fazer John Lennon parecer “um Deus cantando através de um megafone gigante”.

Mais do que isso, aquele era o momento certo em que cada um deles poderia dividir as suas experiências pessoais entre si, mais do que antes, e não mais da mesma forma, como ele os intitula como o "grupo quintessencial", nos trabalhos posteriores. O novo álbum, que se intitularia Abracadabra! (o que explica o título do livro), seria, antes de mais nada, um disco 'futurista'. Para Newman, Revolver é a síntese de Lennon, McCartney, Harrison e Starr, em três caminhos que se fundiram, amalgamando LSD, Índia e avant-garde.

Tuesday, September 12, 2006

Fala, Pinguço

VEM AÍ A CARAVANA DO GORÓ PATO MACHO!

Depois da caravana televisiva "Fala Rio Grande", inspirada naturalmente em outro conhecido programa, este agraciado periódico decidiu que não iria ficar para trás. Por isso, a partir dessa semana, vem aí a maratona do goró PATO MACHO!

Com o mesmo molde original, a nossa caravana etílica FALA PINGUÇO vai perigrinar os mais impudicos bares e botecos de Porto Alegre, rodando a cidade à procura da batida perfeita, ou da cerva mais gelada (claro que, para parar em pé, vamos comer alguma coisa, como vinho, que agora vai virar alimento, mesmo).

A nossa gloriosa maratona vai procurar o boteco mais clássico da cidade. E, como se sabe, o legítimo boteco tem que ter aqueles elementos importantes e inefáveis, a saber: potão de conserva atrás do balcão, bebum de fé, toalha de plástico pregada na mesa com percevejo, paredes suadas com poster de time de futebol, nome com apóstrofe e um "S" no final, banheiro à la Trainspotting, com privada sem tampa, cozinheiro gordo e mal humorado, que usa o mesmo paninho clássico para secar o suor da careca e limpar a chapa, catchup com diversas tonalidades de vermelho, rádio 104 ou Caiçara de som ambiente e Cardápio escrito à giz e com várias corruptelas ortográficas, como "X Corassão", X Egg com ovo, "Concrete" e "Wisk".

Então, já sabem: preparem a cerveja bem gelada, porque a caravana FALA PINGUÇO pode estar chegando no seu bairro!

Sunday, August 06, 2006

"É minha e ninguém tasca", disse o técnico.


Muricy e Abel vão disputar o vice-campeonato.

Friday, August 04, 2006

Febeapá gaudério

A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na última quartas, a Expointer como "patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul". Aproveitando a moda de deputados campeões em enviar projetos inúteis e ridículos para votação na Casa, como a de Giovani Cherini (PDT), que tentou aprovar "Querência Amada" como música símbolo do estado, o Pato Macho vai ajudar os nossos parlamentares e cria agora a campanha SUGIRA UM PROJETO INÚTIL PARA O SEU DEPUTADO:

A redação sugere os seguintes projetos:

Pó Pelotense símbolo do Rio Grande do Sul;
Amor Gaúcho perfume símbolo do Estado;
Jogo do Osso esporte símbolo do Rio Grande;
Cerveja Polar beberragem típica do Rio Grande do Sul;
O quero-quero o pássaro símbolo do estado
A coxilha acidente geográfico patrimônio da humanidade;
Boleadeira o utensílio símbolo do Rio Grande do Sul
Laçador patrimônio da Humanidade;
Minuano o vento símbolo do estado;
A guaiaca apetrecho símbolo do Rio Grande do Sul
'Apetrecho' expressão símbolo do estado;
'Panela Velha' música símbolo da mulher gaúcha da 'melhor' idade;
'Não podemo se entregá pros home (sic)' música símbolo da raça gaúcha;
Blau Nunes personagem literáriio símbolo do gaúcho;
Cachaça azul de Santo Antônio da Patrulha pstrimônio da humanidade;
Sagu comida símbolo do estado;
A la fresca expressão símbolo do estado;
A la putcha expressão símbolo do estado;
Mudar a palavra "e-mail" para "Chasque eletrônico"
Transformar o Parque Aparados da Serra como a oitava maravilha do mundo gaudério

Monday, July 31, 2006

Domingo ecológico

Banheiros ecológicos causam tumulto no Beira-rio



Os mictórios do mal são detidos
pelos bombeiros


Saul Lisboa/ Enviado especial à Porto Alegre

Duas cabines de mictórios ecológicos foram as responsáveis por incêndio na geral do estádio Beira-Rio, no confronto entre Internacional e Grêmio, ocorido ontem no Gre-Nal 366. A utilização dessas cabines provocaram a justificada ira e fúria de torcidas organizadas que, não suportando a existência de ambas, decidiram dar o troco e linchá-las, impiedosamente.

A utilização dessas malditas cabines, por parte do Inter, a fim de cumprir o Estatuto do Torcedor, fez com que dezenas de inocentes torcedores que, furibundos, fossem impelidos a arrancarem pedaços de concreto das arquibancadas e arremessá-las em direção aos malditos objetos ameaçadores. Não satisfeitos e cada vez mais despeitados ainda, os indignados espectadores decidiram dar cabo das aziagas casinhas, ateando fogo nas malditas cabines, que derreteram debaixo de uma grossa nuvem negra, que tomou conta dos suburbanos e provincianos ares porto-alegrenses.

O fenômeno é explicável e recorrente. Num reles Grenal ocorrido em 2004, válido pelo Campeonato Brasileiro, um carrinho de pipoca foi apontado como algoz de tumulto perante a torcida gremista. Está sendo estudado, a cabo do Ministério Público e entidades sérias, a possibilidade de proibir terminantemente a utilização de banheiros ecológicos e carrinhos de pipoca nos estádios, a fim de evitar e erradicar a violência entre torcedores.

Friday, July 28, 2006

Deu em Portugal


Jones não quer parar de trepar


R.C.

Como tantos outros jogadores brasileiros que chegam ao nosso país, Jones prestou-se a um curto período de experiência. Discreto para muitos, a verdade é que, treino após treino, foi convencendo equipa técnica e dirigentes do Estrela da Amadora... até assinar contrato por um ano. Jones Leandro da Sousa Silva, 22 anos, ex-Macaé (Rio de Janeiro) é mesmo o mais recente reforço dos tricolores, ao serviço de quem, aliás, teve já oportunidade de se estrear. Foi na quinta-feira, frente ao Nacional e o mínimo que se pode dizer é que fez uma exibição convincente.

"Já fiz um jogo e graças a Deus correu bem. Vou dar tudo por tudo para poder fazer bons jogos ao serviço deste clube", comentou o ponta-de-lança, após o treino da tarde de ontem, apostado em conquistar a titularidade o mais cedo possível: "Vou fazer de tudo para poder estrear-me como titular... mas sempre respeitando os meus companheiros, é claro." Se o conseguir (ser titular), é provável que possa vir a dar muitas alegrias aos adeptos tricolores – pelo menos, se mantiver as médias obtidas nos últimos emblemas brasileiros por onde passou, de certeza que vai: no início de 2006, com a camisola do Friburguense, foi o segundo melhor goleador do principal campeonato carioca, com seis golos; já mais recentemente, ao serviço do Macaé, sagrou-se mesmo como melhor marcador da segunda divisão do mesmo campeonato, com onze tentos.


Matéria de O Jogo, de Portugal.

Para quem achar que estamos de sacanagem, eis o link: http://www.ojogo.pt/22-158/artigo569178.htm

Monday, July 24, 2006

De Primeira

Mano Menezes testa esquema com 10

Saul Lisboa/Especial

O Grêmio abrirá a "Semana Gre-Nal", nesta segunda-feira, com novidades. Embalado com a regularidade de expulsões em campo, na média de uma por jogo, totalizando treze ainda no primeiro turno do Brasileiro, o treinador decidiu inovar. Mano Menezes vai testar esta semana o esquema 4-4-1. "Onze é demais", admite Mano. "Não podemos nos dar ao luxo de contar com todos na linha, devemos estar preparados para tudo". Na derrota por 2 a 0 para o Figueirense, no sábado, no Orlando Scarpelli, o lateral-esquerdo Escalona foi expulso. Com dez, Menezes entende que o time pode inclusive jogar mais e ser mais objetivo: "na dúvida entre um ou dois atacantes, agora posso ficar com a primeira opção. Afinal, para que povoar o ataque?", resigna-se.


Com a inovação, o técnico tricolor mata dois coelhos com uma cajadada: popua jogadores ao mesmo tempo em que dá um upgrade no grupo tricolor. "De qualquer maneira, estamos com metade do time no Departamento Médico mesmo, o que vier é lucro". Para ele, esquematizar o time com dez pode ser o começo da virada: "estamos encarando esse revés a cada jogo como um desafio", garante.

Friday, July 07, 2006

O porquê de Ronaldinho ter ido tão mal na Copa

Pato Macho descobriu o motivo de Ronaldinho Gaúcho ter jogado uma Copa tão ruim. Ele estrava cansado em campo em todas as partidas. Motivo: ele passou a Copa inteira correndo atrás do desodorante.

Wednesday, July 05, 2006

Pato Macho apresenta a arma secreta da França


Pato Macho, em mais um furo jornalístico, tirou uma foto no interior do vestiário francês e apresenta o responsável pela exuberante atuação do time gaulês. É o imortal Panoramix e sua poção mágica.

Tuesday, July 04, 2006

Nike vai romper contrato com a CBF

A multinacional que patrocina a Seleção Brasileira está estudando o contrato que mantém com a CBF. A empresa quer se desvincular da imagem de perdedora que a Seleção adquiriu com a última Copa. O "Joga bonito", a campanha publicitária que a Nike mantinha pelo mundo, está sendo retirado de todas as televisões depois que o público começou a enviar cartas para as redações dos principais jornais de todo o planeta dizendo que as jogadas de Ronaldinho, Ronaldo, Adriano e Robinho eram truques de edições e efeitos especiais. A maior prova disso é a edição do filme em que Ronaldinho calça a chuteira e depois chuta uma bola repetidas vezes na trave superior de um gol sem que a esfera caia no chão ou deixe de voltar em sua direção. A mesma coisa ocorre em relação aos jogos do Barcelona, um dos times mais ricos do mundo, que exalta a habilidade do meia que pertenceu ao Grêmio para ver se consegue vendê-lo e se lucrar algum dinheiro com o jogador antes que ele se mande quando acabar o contrato.

Thursday, June 29, 2006

Ora, banhos!

Brasileiros jogam bem porque tomam banho, insinua Henry

Saul Lisboa/ Direto de Hannover para o PATO MACHO

O atacante francês Thierry Henry ironizou, nesta quinta-feira, a aptidão dos brasileiros com o sabonete e a bola nos pés. Ele disse que os franceses não precisam tomar banho e, portanto, têm mais tempo para estudar, ao contrário dos desafortunados brasileiros.

"É difícil definir os jogadores do Brasil, pois eles dispoem de tempo para atividades ociosas, como banhar-se. Por outro lado, eu nunca preciso tomar banho e tenho tempo para estudar das 7h às 17h. Pedia ao meu pai para tomar um banhinho, e ele dizia que antes vinham os estudos. Já eles (brasileiros) perdem tempo se asseando, coisa que não conhecemos", afirmou.

Ironia à parte, Henry reconheceu a qualidade da Seleção Brasileira e previu um confronto difícil no próximo sábado. Para ele, a equipe de Carlos Alberto Pé de Uva tem um estilo parecido com o da Espanha, que apesar de asseado, foi derrotada pelos franceses nas oitavas-de-final.

"Não podemos desprezar as cinco estrelas do Brasil, mas vamos fazer o nosso jogo. Brasil e Espanha são equipes parecidas, pois gostam de tomar banho", disse o atacante, que não considera um sonho bater os pentacampeões: "Os brasileiros têm jogadores de nível ótimo, mas estamos aqui para dar uma lavada, não para se lavar", analisa.

Quem será o número 1?

Troféu Cocito

É hora de tirar as crianças da sala. Se o bom tom regido pelo Fair Play da Fifa costuma franquear um prêmio para o jogador mais disciplinado na Copa da Alemanha, por que não fazer o contrário? Dessa forma, o leitor de PATO MACHO que prestigia o certame pode votar e atribuiur uma nota de 0 a 10 aos atletas mais estripadores da competição, os carniceiros, os carneadores, enfim, os defensores do chamado 'Shaolin Soccer':

De Rossi (Itália)
Mastroeni (Estados Unidos)
Pope (Estados Unidos)
Deco (Portugal)
Boulahrouz (Holanda)
Van Bronckhorst (Holanda)
Josip Simunic (Croácia)
Mateja Kezman (Sérvia e Montenegro)
Cristian Zaccardo (Itália)
Gattuso (Itália)
Asamoah (Gana)


Leva o Troféu Cocito quem tiver a maior média. em caso de empate, leva o caneco aquele que tiver o maior número de cartões vermelhos. Quem será o felizardo?

Tuesday, June 27, 2006

"Eu fiz trabalho contra Ronaldinho", revela pai-de-santo

Extra! Mais um furo de O Pato Macho!
por Funildo

O Pato Macho descobriu em Porto Alegre vestígios de que foi feito um trabalho contra Ronaldinho Gaúcho para que ele faça uma Copa muito ruim e caia o valor de seu passe no mercado futebolístico. O pai-de-santo Filho de Mãe Matilde revelou que foi procurado por uma ala da Torcida Geral Gremista, também conhecida como Alma Castelhana, a fim de fazer uma reza forte contra o maior jogador do mundo, que foi criado no Olímpico e de lá fugiu para jogar no Paris Saint-German. "Eu matei um galo preto e um bode branco, velho e reumático para que o Ronaldinho não consiga fazer nenhum gol na Copa. A minha reza é forte e não existe escapatória. A torcida me pagou R$ 15 mil. Foram R$ 5 mil na bucha, R$ 5 mil quando acabar a Copa e outros cinco quando começar o campeonato europeu", revelou o pai-de-santo.
Procurado por Pato Macho, a Família Assis Moreira não quis comentar o assunto. Assis, o irmão mais velho do craque, comprou um time de futebol na cidade e está tomando um tufo. Um membro da Alma Castelhana que não quis se identificar garante que foi feito trabalho semelhante com outro pai-de-santo para que isso acontecesse. Ele também revelou que outros jogadores estão com seus nomes manchados com sangue de galo preto e entre eles estaria o do meia Tinga.

Thursday, June 22, 2006

Pirulito e Sabonete


- Parece que o Parreira vai dar uma mãozinha para o Zico, no jogo de hoje.
- Vai escalar os reservas?
- Não, vai preservar os titulares.

Latim em pó

Para superar a quase insuperável barreira cultural, disponibilizamos aqui um indispensável glossário de expressões mais usadas nos estádios brasileiros, para você não perder o ardil e ainda mostrar que sabe filosofar na língua de Goethe e Schiller.

Não seja um outsider! Impressione os seus amigos! Seja a alma da festa! Com vocês, o Manual PATO MACHO do Torcedor brasileiro na Copa do Mundo 2006:


Bereits geht es, Trockenmittel?
(Já vai, ô secador?)

Diese rote Karikatur in deinem Esel, refree Sohn haften eines bich!
(Enfia esse cartão vermelho no c*, juiz f*lho da p*ta!)

Diese rote Karikatur in deinem Esel, refree Sohn haften eines bich!
(Vai prá casa, seu cabeça-de-bagre!)

Übersteig, Robinho!
(Pedala, Robinho!)

Hennehersteller! Hennehersteller!
(Frangueiro! Frangueiro!)

Nicht ist weiches Nicht! Carlos Simon von hier auf eine Autopatrouille hinausgehen wird!
(Não é mole não, o Carlos Simon vai sair de camburão!)

Scheiße Verteidigung
(defesa de m*rda!)

Ronaldo Chancentod!
(Ronaldo José Inácio!)

Nicht führst du mich daß Hund weg!
(Não vai me passar esse cachorro)

Selbstmord ist eine Vorrichtung!
(O Suicídio é um dever!)

Ich werde einen Trainer töten!
(Ainda mato um treinador!)

Lassen Sie uns beten!
(Oremos!)

Der argentinen! Du kannst warten, deine Zeit angehst!
(O argentino, pode esperar! A tua hora vai chegar!)

Monday, June 19, 2006

Ecce Homo



O que será que Ronaldo Nazário pensou no momento em que furou da bola?

a) Opa!

b) Bola vagabunda, fala sério, ô!

c) Que fome!!

d) Ai, minhas bolhas!

e) Ai que saudades que eu tenho, da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais...

f) Mardita cachaça!

g) O que será que o Mário Marcos de Souza vai escrever para me defender, agora?

Sunday, June 18, 2006

Clone de Ronaldinho joga a Copa

EXTRA! EXTRA! Pato Macho fura todos os jornais.
Pato Macho conseguiu a explicação para o fraco de Ronaldinho na Copa: Ronaldinho foi seqüestrado pelo AlQaida e colocado um sósia em seu lugar para pressionar o governo Lula a se aliar com Hugo Chávez, Evo Morales, Néstor Kirchner e Fidel Castro para invair os Estados Unidos a partir de Cuba e Haiti e matar George W. Bush e instalar um governo socialista-islãmico lá. A prova disso é que o craque não está vendo a cor da bola, jogando muito abaixo daquilo que todos esperavam dele e no pisão na bola que ele deu na partida contra os australiano.

Saturday, June 17, 2006

Uma goleada que valeu por duas

A Argentina aplicou a maior goleada da Copa de 2006 e talvez a maior de todos os tempos. É a maior não pela quantidade de gols, mas pelo fato de que tenha sido uma vitória sobre uma nação que foi dividida, Sérvia e Montenegro já não é mais um único país, pois um plebiscito realizado poucos dias antes da Copa decidiu pela divisão das duas ex-federações iugoslavas. Portanto, a Argentina goleou a Sérvia por 3 a 0 e Montenegro também por 3 a 0.