Saturday, February 11, 2006
Classificados PATO MACHO
PROCURA-SE Leão velho, de juba branca, cara de mau, fedorento, mal amado, ranzinza,gagá, sarnento e babão, que fugiu da jaula na última terça. É mal-humorado, pretensioso, descarado, hipócrita, sarcástico e sardônico. Era conhecido por engolir frangos (Gera-gera-Geraldão!) de roldão. Costuma se avançar sobre profissionais de imprensa e tem especial predileção em morder microfones e gravadores e falar muita asneira em coletivas. Quem encontrar o animal, favor entregar, de preferência vivo, na capatazia do Parque Antártica.
Wednesday, February 01, 2006
Onde está Jorge Wagner?
O PATO MACHO fura novamente os jornais de Porto Alegre e descobre o que aconteceu com Jorge Wagner, um misto de ala-lateral-esquerdo-meia-atacante, que abandonou o Internacional na madrugada da terça-feira, 1º de fevereiro de 2006. O repórter do PATO MACHO ,que está sempre de plantão no Aeroporto Salgado Filho esperando pela chegada do craque Rivaldo, viu o jogador colorado nos corredores do aeroporto e perguntou o seu destino. "Estou abandonando o colorado porque não tenho contrato assinado aqui, pois o contrato que tinha era válido até ontem. Mas já acertei com um clube grego e estou indo para lá agora. O nome do clube é Javaitardicos", concluiu o meia-ala-lateral-esquerdo-atacante colorado.
Wednesday, January 25, 2006
De Primeira
Inter Anuncia reforço para Libertadores
O Internacional de Porto Alegre recebeu nesta terça-feira o novo carro maca. O veículo da marca Jacto, modelo VPX-03, foi entregue pelos diretores da empresa Pontes, Isnard Jaquet e Ivo Garibaldi, ao 2º vice-presidente do Inter Mário Sérgio Martins. Os veiculos elétricos Jacto foram desenvolvidos com a maior segurança e conforto para operador e tripulantes , sem emitir ruído e nenhum tipo de poluição.
Conta com um motor de 3,5 hp, alimentado por baterias tracionárias de 36 V 225 A, com autonomia de 8 horas em trabalho contínuo, velocidade máxima programada de 22 Km/h. "Excelente contratação", disse um torcedor, que não quis se identificar. "Pelo menos ele cerca melhor que o Edinho, corre mais que o Perdigão e não entrega jogo que nem o Clemer", entende.
Fonte: www.internacional.com.br
O Internacional de Porto Alegre recebeu nesta terça-feira o novo carro maca. O veículo da marca Jacto, modelo VPX-03, foi entregue pelos diretores da empresa Pontes, Isnard Jaquet e Ivo Garibaldi, ao 2º vice-presidente do Inter Mário Sérgio Martins. Os veiculos elétricos Jacto foram desenvolvidos com a maior segurança e conforto para operador e tripulantes , sem emitir ruído e nenhum tipo de poluição.
Conta com um motor de 3,5 hp, alimentado por baterias tracionárias de 36 V 225 A, com autonomia de 8 horas em trabalho contínuo, velocidade máxima programada de 22 Km/h. "Excelente contratação", disse um torcedor, que não quis se identificar. "Pelo menos ele cerca melhor que o Edinho, corre mais que o Perdigão e não entrega jogo que nem o Clemer", entende.
Fonte: www.internacional.com.br
Saturday, January 21, 2006
O Tempora, O Mores
SESSIM VAI VIRAR COLUNISTA DE POLÍTICA
Da Redação
A moda está pegando. Depois do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho aceitar o convite de uma rádio de São Paulo para comentar a atuação dos homens do apito durante a Copa da Alemanha, agora é a hora e a vez de Elói Bráz Sessim. O preclaro e eterno ex-prefeito de Cidreira e Tramandaí aceitou convite de um jornal para escrever uma coluna sobre Politica.
Conhecido dos gaúchos, Elói Sessim é famoso por acusações de desvio de dinheiro público e crimes administrativos, como má administração e gestão fraudulenta. O ex-prefeito, que foi detido em São Paulo em maio de2005, quando deixava uma casa de jogos de computadores junto com sua companheira, deixou a cadeia logo depois. Mutatis mutandis, O STJ lhe concedeu liberdade de maneira unânime. Livre, o velho prócer do litoral aceita mais um desafio.
Quando o negócio é dinheiro, Sessim não se faz de rogado: "Eu preciso de dinheiro, eu não vivo sem o mais vil dos metais. Mas também não posso ficar fora do mainstream", diz ele. "Nós, os políticos, sempre farejamos algum tipo de visibilidade". E arrisca; "quem sabe eu não retomo a minha carreira, daqui um ou dois anos?".
A respeito de suas lides como jornalista, ele se explica: "já comprei, digo, contratei um ghost writer para redigir as minhas notas", revela. De agora em diante, é levantar as velas e zarpar". E desafia a concorrência: "eu entendo mais de política do que muito jornalistazinho que escreve por aí", dispara. "E Além do mais, nesse aspecto, eu posso dizer com larga vantagem que desfruto de enorme credibilidade", gaba-se.
Da Redação
A moda está pegando. Depois do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho aceitar o convite de uma rádio de São Paulo para comentar a atuação dos homens do apito durante a Copa da Alemanha, agora é a hora e a vez de Elói Bráz Sessim. O preclaro e eterno ex-prefeito de Cidreira e Tramandaí aceitou convite de um jornal para escrever uma coluna sobre Politica.
Conhecido dos gaúchos, Elói Sessim é famoso por acusações de desvio de dinheiro público e crimes administrativos, como má administração e gestão fraudulenta. O ex-prefeito, que foi detido em São Paulo em maio de2005, quando deixava uma casa de jogos de computadores junto com sua companheira, deixou a cadeia logo depois. Mutatis mutandis, O STJ lhe concedeu liberdade de maneira unânime. Livre, o velho prócer do litoral aceita mais um desafio.
Quando o negócio é dinheiro, Sessim não se faz de rogado: "Eu preciso de dinheiro, eu não vivo sem o mais vil dos metais. Mas também não posso ficar fora do mainstream", diz ele. "Nós, os políticos, sempre farejamos algum tipo de visibilidade". E arrisca; "quem sabe eu não retomo a minha carreira, daqui um ou dois anos?".
A respeito de suas lides como jornalista, ele se explica: "já comprei, digo, contratei um ghost writer para redigir as minhas notas", revela. De agora em diante, é levantar as velas e zarpar". E desafia a concorrência: "eu entendo mais de política do que muito jornalistazinho que escreve por aí", dispara. "E Além do mais, nesse aspecto, eu posso dizer com larga vantagem que desfruto de enorme credibilidade", gaba-se.
Wednesday, January 18, 2006
Quem não tem colírio...
CONTRA BOLA LARANJA, FGF DISPONIBILIZA VISORES INFRA-VERMELHO
Marcelo Xavier /especial para o PATO MACHO
Devido à inúmeras reclamações advindas de atletas que disputam o Campeonato Gaúcho a respeito da cor laranja da bola utilizada no certame, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) está importando de Assunción um carregamento de visores infra-vermelho. De última geração, os óculos são anatômicos, parecidos com máscaras de mergulho e, por conta disso, facilmente ajustáveis ao rosto dos jogadores. Segundo o presidente da Federação, Francisco Noveletto, outro motivo apontado para a importação desse tipo de ferramenta é a péssima qualidade dos refletores dos estádios do interior do estado, cuja iluminação é precária, quase de cabaré. "Estamos na vanguarda do futebol", gaba-se o dirigente.
O novo apetrecho, segundo os especialistas, permite que o atleta possa enxergar a bola, na sua cor ocre característica, principalmente com pouca luz ou até luz nenhuma. Contudo, ele não se responsabiliza pelo que os jogadores venham a fazer com a bola, agora que a cor não é mais empecilho. Alguns deles, porém, aprovam a decisão: "eu nem sempre vejo para aonde ela vai quando eu cabeceio mas, pelo menos, agora eu sei de onde ela vem, não é mesmo, minha gente?", explica o centroavante do Grêmio, Marcelo Lipatin. Já um goleiro de um clube da capital, que não quis se identificar, disse que o problema é mais embaixo, ou melhor, mais na frente: "com três beques e zagueiro na sobra, eu tomou gol de qualquer jeito", resigna-se.
Marcelo Xavier /especial para o PATO MACHO
Devido à inúmeras reclamações advindas de atletas que disputam o Campeonato Gaúcho a respeito da cor laranja da bola utilizada no certame, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) está importando de Assunción um carregamento de visores infra-vermelho. De última geração, os óculos são anatômicos, parecidos com máscaras de mergulho e, por conta disso, facilmente ajustáveis ao rosto dos jogadores. Segundo o presidente da Federação, Francisco Noveletto, outro motivo apontado para a importação desse tipo de ferramenta é a péssima qualidade dos refletores dos estádios do interior do estado, cuja iluminação é precária, quase de cabaré. "Estamos na vanguarda do futebol", gaba-se o dirigente.
O novo apetrecho, segundo os especialistas, permite que o atleta possa enxergar a bola, na sua cor ocre característica, principalmente com pouca luz ou até luz nenhuma. Contudo, ele não se responsabiliza pelo que os jogadores venham a fazer com a bola, agora que a cor não é mais empecilho. Alguns deles, porém, aprovam a decisão: "eu nem sempre vejo para aonde ela vai quando eu cabeceio mas, pelo menos, agora eu sei de onde ela vem, não é mesmo, minha gente?", explica o centroavante do Grêmio, Marcelo Lipatin. Já um goleiro de um clube da capital, que não quis se identificar, disse que o problema é mais embaixo, ou melhor, mais na frente: "com três beques e zagueiro na sobra, eu tomou gol de qualquer jeito", resigna-se.
Sunday, January 15, 2006
Eureca!
De olho nos mil gols, Romário contrata Flamengo de São Valentim
(UPI – ANSA) O centroavante vascaíno Romário, que conta 944 gols em sua artilharia, já encontrou a solução para poder chegar à marca que notabilizou o mineiro Édson arantes do Nascimento, o Pelé: com a ajuda do Vasco da Gama (leia-se: Euricão), ele vai assinar contrato com o grande Flamenguinho de São Valentim. Orundo da cidade de Bento Gonçalves, o clube ficou conhecido no Brasil inteiro por cair de nove em cima do Grêmio Porto-Alegrense, no começo deste mês.
A proposta, encaminhada na última sexta ao clube serrano, da conta de uma cota de R$ 100 por jogo contra o Vasco, a ser dividido entre os onze jogadores, mais estadia paga no Rio de Janeiro. É claro que Romário não vai querer jogar em Bento, por causa do clima: "É isso aí parceiro, a gente prefere ficar aqui no Rio, onde a paisagem é mais motivadora, saca?", diz o atacante.
"Com uma defesa tão vazada, é possível que o Romário chegue aos mil em pelo menos dez partidas", diverte-se Eurico Miranda entre baforadas de charuto cubano. "Além do mais, vai ser divertido golear um time com um nome ridículo desses", dispara o todo poderoso presidente do time da Cruz de Malta, alfinetando o co-irmão da Gávea. Sobre a possibilidade agora viável, de chegar ao milésimo tento, o ‘baixinho’ não esconde a importância do desafio, daqui em diante: "sempre disse que quero chegar aos 1.000 gols, mas quando chegar a hora de parar, eu paro. Minha motivação para continuar jogando são os gols", afirma Romário quando o assunto é a marca histórica.
(UPI – ANSA) O centroavante vascaíno Romário, que conta 944 gols em sua artilharia, já encontrou a solução para poder chegar à marca que notabilizou o mineiro Édson arantes do Nascimento, o Pelé: com a ajuda do Vasco da Gama (leia-se: Euricão), ele vai assinar contrato com o grande Flamenguinho de São Valentim. Orundo da cidade de Bento Gonçalves, o clube ficou conhecido no Brasil inteiro por cair de nove em cima do Grêmio Porto-Alegrense, no começo deste mês.
A proposta, encaminhada na última sexta ao clube serrano, da conta de uma cota de R$ 100 por jogo contra o Vasco, a ser dividido entre os onze jogadores, mais estadia paga no Rio de Janeiro. É claro que Romário não vai querer jogar em Bento, por causa do clima: "É isso aí parceiro, a gente prefere ficar aqui no Rio, onde a paisagem é mais motivadora, saca?", diz o atacante.
"Com uma defesa tão vazada, é possível que o Romário chegue aos mil em pelo menos dez partidas", diverte-se Eurico Miranda entre baforadas de charuto cubano. "Além do mais, vai ser divertido golear um time com um nome ridículo desses", dispara o todo poderoso presidente do time da Cruz de Malta, alfinetando o co-irmão da Gávea. Sobre a possibilidade agora viável, de chegar ao milésimo tento, o ‘baixinho’ não esconde a importância do desafio, daqui em diante: "sempre disse que quero chegar aos 1.000 gols, mas quando chegar a hora de parar, eu paro. Minha motivação para continuar jogando são os gols", afirma Romário quando o assunto é a marca histórica.
Friday, January 13, 2006
Sic Transit
LIMINAR ANULA PRIMEIRA PARTIDA DO PAULISTÃO
São Paulo - O Paulistão 2006 mal começou, mas o Supermo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já acena com o velho tapetão: o presidente da entidade, Luiz Sveiter deferiu liminar anulando a partida de estréia do certame. Dessa maneira, o jogo realizado na última quarta-feira entre Noroeste e Corinthians Paulista em Bauru foi anulado pelo Tribunal, de maneira irrevogável.
Segundo o texto do documento, a alegação é a de que a grama do estádio do Noroeste estava muito alta, dificultando a entrada da bola no primeiro gol anulado. Além disso, a linha abaixo das metas do goleiro estava mal riscada, possivelmente para beneficiar o time da casa. Também alega-se que os postes das bandeirinhas de escanteio não encontravam-se deacordo com a altura determinada pela FIFA.
De acordo com a asssessoria do STJD, a decisão é pura e eminentemente técnica e o fato do Corinthians, que perdeu o jogo por 1x0, ter sido beneficiado é mera coincidência.
São Paulo - O Paulistão 2006 mal começou, mas o Supermo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já acena com o velho tapetão: o presidente da entidade, Luiz Sveiter deferiu liminar anulando a partida de estréia do certame. Dessa maneira, o jogo realizado na última quarta-feira entre Noroeste e Corinthians Paulista em Bauru foi anulado pelo Tribunal, de maneira irrevogável.
Segundo o texto do documento, a alegação é a de que a grama do estádio do Noroeste estava muito alta, dificultando a entrada da bola no primeiro gol anulado. Além disso, a linha abaixo das metas do goleiro estava mal riscada, possivelmente para beneficiar o time da casa. Também alega-se que os postes das bandeirinhas de escanteio não encontravam-se deacordo com a altura determinada pela FIFA.
De acordo com a asssessoria do STJD, a decisão é pura e eminentemente técnica e o fato do Corinthians, que perdeu o jogo por 1x0, ter sido beneficiado é mera coincidência.
Saturday, December 31, 2005
Feliz 2006
A equipe do PATO MACHO deseja a todos os seus milhares de leitores, além da tia do cafezinho, nossos colaboradores, anunciantes e prtincipalmente os credores, boas entradas para todo mundo, um Feliz 2006 e que a Seleção Brasileira seja campeã novamente na Alemanha e, de preferência, em cima dos argentinos e de goleada.
Parece mentira mas não é
Maradona atocha é convidado para Nova Bréscia
Nova Bréscia (UPI) – A Sociedade Recreativa e Cultural Tiradentes, responsável pelo famoso Festival da Mentira enviou convite ao vice-presidente do Boca Juniors, Diego Maradona. A decisão surgiu após os membros da entidade bresciense assistirem à uma entrevista coletiva na sua chegada a Buenos Aires, depois de fazer arruaça no Brasil. O ex-camisa dez esteve no Rio de Janeiro para participar do jogo beneficente organizado por Zico na quarta-feira retrasada à noite. Depois de ficar detido toda a quinta-feira no aeroporto fluminense, acusado de desacato à autoridade, o ex-jogador argentino desembarcou à noite em Buenos Aires. E o agravante: garantiu ser inocente.
Maradona se envolveu em ruidosa confusão quando se preparava para voltar para a Argentina. Ele e mais quatro amigos perderam o vôo para Buenos Aires e, segundo a acusação, discutiram com funcionários da empresa aérea, arrombaram duas portas na área de embarque e mandaram os impolutos e eficientes agentes da Polícia Federal tomarem no c*. "Já tínhamos passado pela alfândega e, de repente, um batalhão policiais armados até os dentes, um inclusive tinha um morteiro. De repente, começaram a soltar bombas de efeito moral na gente, depois mandou a gente ficar pelado e nos deixou todos amarrados entre si, nus! Eu não entendi nada. Um deles me disse que estávamos fazendo estragos e eu lhe disse: ‘Estou sentado, não fiz nada’", contou Maradona, na entrevista em Buenos Aires. "Se eu tivesse feito algum estrago, não estaria aqui agora."
Maradona admitiu apenas um erro durante toda a confusão. "Tinha um policial que ficava me apontando a arma o tempo todo e chegou a colocá-la no meu pescoço. Ele passou então a esfregar a arma no meu traseiro. Ali reconheço que me excedi ao lhe dizer: me atira, me atira toda meu amor! Se todos abaixaram a arma e você segue apontando ela para mim... Vai me matar porque perdi o avião?", revelou o argentino, como olho rútilo e o lábio trêmulo. "Foi aí que me autuaram por desacato à autoridade".
Apesar de toda a épica confusão no aeroporto do Rio, onde chegou por volta das 7 horas e só conseguiu sair às 16 horas, o ex-craque revelou que não se arrepende de sua visita ao Brasil. "Isto não estraga tudo de bom que fui fazer lá e não é culpa dos brasileiros, porque há idiotas em todos os lugares, menos na Argrntina", afirmou o astro do futebol argentino.
Se depender da comunidade bresciense, o próximo Festival da Mentira, que vai para a sua décima segunda edição, vai contar com Diego Armando Maradona. "Agora aquele gringo mestruado vai poder explicar essa história cabeluda e certamente com mais riqueza de detalhes", disse um morador de Nova Bréscia, que não quis se identificar.
O convite foi enviado expressamente a "El Pibe" nesta última sexta à Vice-Presidência do Clube Atlético Boca Juniors, mas ainda não obteve resposta.
Nova Bréscia (UPI) – A Sociedade Recreativa e Cultural Tiradentes, responsável pelo famoso Festival da Mentira enviou convite ao vice-presidente do Boca Juniors, Diego Maradona. A decisão surgiu após os membros da entidade bresciense assistirem à uma entrevista coletiva na sua chegada a Buenos Aires, depois de fazer arruaça no Brasil. O ex-camisa dez esteve no Rio de Janeiro para participar do jogo beneficente organizado por Zico na quarta-feira retrasada à noite. Depois de ficar detido toda a quinta-feira no aeroporto fluminense, acusado de desacato à autoridade, o ex-jogador argentino desembarcou à noite em Buenos Aires. E o agravante: garantiu ser inocente.
Maradona se envolveu em ruidosa confusão quando se preparava para voltar para a Argentina. Ele e mais quatro amigos perderam o vôo para Buenos Aires e, segundo a acusação, discutiram com funcionários da empresa aérea, arrombaram duas portas na área de embarque e mandaram os impolutos e eficientes agentes da Polícia Federal tomarem no c*. "Já tínhamos passado pela alfândega e, de repente, um batalhão policiais armados até os dentes, um inclusive tinha um morteiro. De repente, começaram a soltar bombas de efeito moral na gente, depois mandou a gente ficar pelado e nos deixou todos amarrados entre si, nus! Eu não entendi nada. Um deles me disse que estávamos fazendo estragos e eu lhe disse: ‘Estou sentado, não fiz nada’", contou Maradona, na entrevista em Buenos Aires. "Se eu tivesse feito algum estrago, não estaria aqui agora."
Maradona admitiu apenas um erro durante toda a confusão. "Tinha um policial que ficava me apontando a arma o tempo todo e chegou a colocá-la no meu pescoço. Ele passou então a esfregar a arma no meu traseiro. Ali reconheço que me excedi ao lhe dizer: me atira, me atira toda meu amor! Se todos abaixaram a arma e você segue apontando ela para mim... Vai me matar porque perdi o avião?", revelou o argentino, como olho rútilo e o lábio trêmulo. "Foi aí que me autuaram por desacato à autoridade".
Apesar de toda a épica confusão no aeroporto do Rio, onde chegou por volta das 7 horas e só conseguiu sair às 16 horas, o ex-craque revelou que não se arrepende de sua visita ao Brasil. "Isto não estraga tudo de bom que fui fazer lá e não é culpa dos brasileiros, porque há idiotas em todos os lugares, menos na Argrntina", afirmou o astro do futebol argentino.
Se depender da comunidade bresciense, o próximo Festival da Mentira, que vai para a sua décima segunda edição, vai contar com Diego Armando Maradona. "Agora aquele gringo mestruado vai poder explicar essa história cabeluda e certamente com mais riqueza de detalhes", disse um morador de Nova Bréscia, que não quis se identificar.
O convite foi enviado expressamente a "El Pibe" nesta última sexta à Vice-Presidência do Clube Atlético Boca Juniors, mas ainda não obteve resposta.
Thursday, December 29, 2005
Os Homens de Preto
Na crônica O Juiz Ladrão, escrita pelo teatrólogo e jornalista Nelson Rodrigues em 1955, ele se queixava que, em seu tempo, os árbitros de futebol era de uma cava e monótona honestidade. E explicava; "a virtude pode ser muito bonita, mas exala um tédio homicida". Para ele, falta ao virtuoso a feérica variedade do vigarista. Num libelo contra a honestidade que anulava a imodéstia dos canalhas, ele se reportava ao passado, quando juizes eram figuras "elásticas, acrobáticas e aladas", e dotadas de um épico e deslavado caradurismo.
Em matéria de ladroagem, pelo menos no ano de 2005, os saudosistas não têm o que reclamar. Graças a um árbitro apreciador da arte do bookmaker e de um tribunal com uma fauna de gângsters, o apito fez a festa dentro e fora das quatro linhas. Mais por aqui, no Brasileirão, tivemos o amoral e preclaro Edílson Pereira da Silva que, descobriu-se depois, não beijava santinhos quando encerrava cada jogo apitado por ele, mas sim a cartela da Loteria Esportiva — tudo graças a sua salubérrima clarividência, poderia adivinhar o resultado das suas respectivas partidas. Outro, não menos ilustre, Márcio Rezende, que encerrou a carreira com chave de ouro, merece um busto de bronze no Pacaembu.
O problema é que, quando Nelson falava que o passado era melhor, se olharmos em retrospectiva, veremos que, no curso da história, o Campeonato de 2005 foi apenas mais um e Edílson, o rodrigueano homem de preto, se não foi o único, não será também o último.
Para se ter uma idéia de como essa cultura esta arraigada de maneira atávica em nosso futebol, já na decisão do segundo Campeonato Paulista, em 1903, os atletas do derrotado Paulistano, foram peitar o "juiz". Na final do certame do ano seguinte, a final foi apitada pelo próprio presidente da Liga Paulista de Futebol, Armando Prado. Foi ruidosamente apupado, e isso numa época em que sequer era permitido aos torcedores tomar partido de algum time ou soltar alguma palavra de baixo calão. Outro caso notório dos primeiros tempos: Edgard da Silva, que apitava jogo entre Paulistas e Cariocas mandou o grande, o brilhante centromédio vascaíno Fausto (o Maravilha) para o chuveiro quando o seu time perdia por 3 a 1. Quando o Maravilha tentou argumentar, o homem de preto simplesmente levantou a camisa, mostrando a coronha do seu revólver...
Em 1942, os selecionados do Rio Grande do Sul e de São Paulo disputavam a Taça Brasil no Pacaembu. Quando os gaúchos viram que dava para ganhar, resolveram empilhar gols. Carlitos, artilheiro ponta-esquerda do Internacional, marcou o primeiro. Os paulistas empataram. Tesourinha fez o segundo. A Seleção Paulista empata. Quando Carlitos recebe a bola, completamente livre, dribla o arqueiro e marca o tento, o juiz apita: impedimento. O falecido Carlitos (que adorava contar e recontar essa história) tentou discutir. O árbitro puxou-o para um canto, e disse: "aqui, ó, vocês estão pensando que vão ganhar aqui, em pleno Pacaembu? Final entre gaúchos e cariocas não dá borderô, mas entre paulista e carioca, dá!". Resignada, a Seleção Gaúcha perdeu a Semifinal por 4 a 2.
Outra clássica. O Antônio Carlos Saraiva, que nunca foi brilhante no apito, mas entrou para a história do futebol por ser o protagonista do episódio mais patético de todos os tempos. Foi num Corinthans e XV de Jaú, válido pelo Paulistão de 1986. Diante de tanta roubalheira, Dimas, do XV, perdeu a paciência, tirou o cartão vermelho do intrépido Saraiva e o expulsou de campo, em tom irrevogável. Um rodrigueano de estirpe, José de Assis Aragão, ficou famoso pela arbitragem desastrosa na Final do Brasileirão de 1980, que expulsou draconianamente três jogadores do Atlético Mineiro, inclusive o centroavante Reinaldo, acusado de "fazer cera". Não satisfeito, Aragão marcou um golaço contra o Santos, ao apitar o clássico entre Palmeiras e Peixe, aos 47 de segundo tempo. Jorginho chutou a bola para fora dos arcos do gol palmeirense e a jogada não terminou em tiro de meta porque a canela iluminada de Zé de Assis, enganando o goleiro santista, desviou o curso da bola, fazendo a gorduchinha (grande Osmar Santos!!) dormir feliz no fundo das redes. "O jogo termina quando o juiz apita o marca", se conformava o treinador do Verdão, Rubens Minelli...
João Etzel Filho, rodrigueano por excelência, não conseguia sequer ficar vermelho quando o torcida gritava: "la-drão, la-drão!". Mais do que isso, não se importava de receber "mimos" dos dois respectivos adversários, para quem, pelo menos, ajudasse democraticamente ambos. Certa feita, fez o batedor voltar três vezes, até que acertasse o pênalti dentro dos arcos. Contudo, sempre gabou-se de seu desempenho em Colômbia e União Soviética, na Copa de 1962. O resultado? Empate em quatro. "Fui eu quem empatou aquele jogo", recordava-se. Já Mário Vianna, considerado por Nelson Rodrigues como "mais íntegro que um Abrham Lincoln", tinha apenas o defeito de ser um torcedor fanático pela seleção Brasileira. O problema é que ele pertencia aos quadros da FIFA. Quando o juiz inglês Arthur Ellis marcou penalidade contra o Brasil, quando o selecionado enfrentava a potente Hungria de Puskas, na Copa de 1954.
Uma antologia de arbitragens desastrosas não pode ficar sem a citação de Armando Marques. Este sim, o mais rodrigueano de todos. Era famoso por chamar os jogadores pelo primeiro nome e enfiar o dedo em riste quando falava. Só não foi respeitado pelo Enciclopédia, Nílton Santos, que revidou o dedo de seta com uma sonora bofetada, numa partida amistosa entre Corinthians e Botafogo, em 1964. A trapalhada do século, porém, foi na decisão do Paulista de 1973, quando Armando se perdeu nos cálculos e deu o título para o Santos, quando a Portuguesa ainda tinha uma penalidade a seu favor, na decisão por pênaltis. Para diminuir a besteira (para não dizer outra coisa), teve que sagrar os dois times como campeões...
Como se vê, Edílson não foi o elemento ciclotímico: apenas cumpriu a tradição. E as tais "figurinhas elásticas, acrobáticas e aladas"? Continuam pulando muros e galinheiros, para fugir da torcida ululante, que não pode se queixar: afinal, e a Lei do Oeste. O bom e velho juiz ladrão, quem diria, também perdeu a modéstia. Nelson Rodrigues se orgulharia disso tudo.
Em matéria de ladroagem, pelo menos no ano de 2005, os saudosistas não têm o que reclamar. Graças a um árbitro apreciador da arte do bookmaker e de um tribunal com uma fauna de gângsters, o apito fez a festa dentro e fora das quatro linhas. Mais por aqui, no Brasileirão, tivemos o amoral e preclaro Edílson Pereira da Silva que, descobriu-se depois, não beijava santinhos quando encerrava cada jogo apitado por ele, mas sim a cartela da Loteria Esportiva — tudo graças a sua salubérrima clarividência, poderia adivinhar o resultado das suas respectivas partidas. Outro, não menos ilustre, Márcio Rezende, que encerrou a carreira com chave de ouro, merece um busto de bronze no Pacaembu.
O problema é que, quando Nelson falava que o passado era melhor, se olharmos em retrospectiva, veremos que, no curso da história, o Campeonato de 2005 foi apenas mais um e Edílson, o rodrigueano homem de preto, se não foi o único, não será também o último.
Para se ter uma idéia de como essa cultura esta arraigada de maneira atávica em nosso futebol, já na decisão do segundo Campeonato Paulista, em 1903, os atletas do derrotado Paulistano, foram peitar o "juiz". Na final do certame do ano seguinte, a final foi apitada pelo próprio presidente da Liga Paulista de Futebol, Armando Prado. Foi ruidosamente apupado, e isso numa época em que sequer era permitido aos torcedores tomar partido de algum time ou soltar alguma palavra de baixo calão. Outro caso notório dos primeiros tempos: Edgard da Silva, que apitava jogo entre Paulistas e Cariocas mandou o grande, o brilhante centromédio vascaíno Fausto (o Maravilha) para o chuveiro quando o seu time perdia por 3 a 1. Quando o Maravilha tentou argumentar, o homem de preto simplesmente levantou a camisa, mostrando a coronha do seu revólver...
Em 1942, os selecionados do Rio Grande do Sul e de São Paulo disputavam a Taça Brasil no Pacaembu. Quando os gaúchos viram que dava para ganhar, resolveram empilhar gols. Carlitos, artilheiro ponta-esquerda do Internacional, marcou o primeiro. Os paulistas empataram. Tesourinha fez o segundo. A Seleção Paulista empata. Quando Carlitos recebe a bola, completamente livre, dribla o arqueiro e marca o tento, o juiz apita: impedimento. O falecido Carlitos (que adorava contar e recontar essa história) tentou discutir. O árbitro puxou-o para um canto, e disse: "aqui, ó, vocês estão pensando que vão ganhar aqui, em pleno Pacaembu? Final entre gaúchos e cariocas não dá borderô, mas entre paulista e carioca, dá!". Resignada, a Seleção Gaúcha perdeu a Semifinal por 4 a 2.
Outra clássica. O Antônio Carlos Saraiva, que nunca foi brilhante no apito, mas entrou para a história do futebol por ser o protagonista do episódio mais patético de todos os tempos. Foi num Corinthans e XV de Jaú, válido pelo Paulistão de 1986. Diante de tanta roubalheira, Dimas, do XV, perdeu a paciência, tirou o cartão vermelho do intrépido Saraiva e o expulsou de campo, em tom irrevogável. Um rodrigueano de estirpe, José de Assis Aragão, ficou famoso pela arbitragem desastrosa na Final do Brasileirão de 1980, que expulsou draconianamente três jogadores do Atlético Mineiro, inclusive o centroavante Reinaldo, acusado de "fazer cera". Não satisfeito, Aragão marcou um golaço contra o Santos, ao apitar o clássico entre Palmeiras e Peixe, aos 47 de segundo tempo. Jorginho chutou a bola para fora dos arcos do gol palmeirense e a jogada não terminou em tiro de meta porque a canela iluminada de Zé de Assis, enganando o goleiro santista, desviou o curso da bola, fazendo a gorduchinha (grande Osmar Santos!!) dormir feliz no fundo das redes. "O jogo termina quando o juiz apita o marca", se conformava o treinador do Verdão, Rubens Minelli...
João Etzel Filho, rodrigueano por excelência, não conseguia sequer ficar vermelho quando o torcida gritava: "la-drão, la-drão!". Mais do que isso, não se importava de receber "mimos" dos dois respectivos adversários, para quem, pelo menos, ajudasse democraticamente ambos. Certa feita, fez o batedor voltar três vezes, até que acertasse o pênalti dentro dos arcos. Contudo, sempre gabou-se de seu desempenho em Colômbia e União Soviética, na Copa de 1962. O resultado? Empate em quatro. "Fui eu quem empatou aquele jogo", recordava-se. Já Mário Vianna, considerado por Nelson Rodrigues como "mais íntegro que um Abrham Lincoln", tinha apenas o defeito de ser um torcedor fanático pela seleção Brasileira. O problema é que ele pertencia aos quadros da FIFA. Quando o juiz inglês Arthur Ellis marcou penalidade contra o Brasil, quando o selecionado enfrentava a potente Hungria de Puskas, na Copa de 1954.
Uma antologia de arbitragens desastrosas não pode ficar sem a citação de Armando Marques. Este sim, o mais rodrigueano de todos. Era famoso por chamar os jogadores pelo primeiro nome e enfiar o dedo em riste quando falava. Só não foi respeitado pelo Enciclopédia, Nílton Santos, que revidou o dedo de seta com uma sonora bofetada, numa partida amistosa entre Corinthians e Botafogo, em 1964. A trapalhada do século, porém, foi na decisão do Paulista de 1973, quando Armando se perdeu nos cálculos e deu o título para o Santos, quando a Portuguesa ainda tinha uma penalidade a seu favor, na decisão por pênaltis. Para diminuir a besteira (para não dizer outra coisa), teve que sagrar os dois times como campeões...
Como se vê, Edílson não foi o elemento ciclotímico: apenas cumpriu a tradição. E as tais "figurinhas elásticas, acrobáticas e aladas"? Continuam pulando muros e galinheiros, para fugir da torcida ululante, que não pode se queixar: afinal, e a Lei do Oeste. O bom e velho juiz ladrão, quem diria, também perdeu a modéstia. Nelson Rodrigues se orgulharia disso tudo.
Thursday, November 10, 2005
EXTRA!! EXTRA!!
O primeiro caso de uma CPI que não acaba em pizza. Sandro Mabel (PL-GO), acusado de tentar aliciar uma deputada para seu partido oferecendo dinheiro, não foi cassado por falta de provas. Foi a CPI que acabou em bolachas...
Monday, October 31, 2005
Caos no Cartoon Network
Morreu o jovem Dexter e sua irmã Didi. Eles pegaram a gripe aviária. O culpado já foi encontrado e sacrificado. Ele era o jovem e perturbado Frango. Também foi sacrificada a sua irmã, a Vaca, que estava com aftosa. Por via das dúvidas, a ovelha, o cão covarde, o macaco Babão, a doninha Máximo e outros animais com menor conhecimento também foram sacrificados. Parece que tudo foi ordem do Macaco Louco, mas há quem acredite que seja uma obra do Professor, o pai das meninas Superpoderosas. Não se surpreenda se você só ver reprises daqui para adiante se colocar nesse canal.
Monday, October 24, 2005
Novo Referendo
Proponho um novo Referendo, bem simples, com apenas "Sim" ou "Não" como resposta:
"Você é à favor de correr à bala todos os atores da Globo?"
Proponho inclusive um campeonato de tiro ao alvo, sendo que quem acertar a Regina Casé ganha um bônus especial.
"Você é à favor de correr à bala todos os atores da Globo?"
Proponho inclusive um campeonato de tiro ao alvo, sendo que quem acertar a Regina Casé ganha um bônus especial.
Wednesday, October 19, 2005
Reclame
Passagem de ônibus para o Beira-Rio: R$ 1,75
Camisa oficial do Inter: R$149,90
Ingresso de cambista filha da p*** para o jogo do Inter R$55,00
Encher a cabeça de cerveja no Mac Áurio: R$ 50,00
Fitinha "EI, ZVEITER, VAI TOMAR CAJU"R$10,00
Ver o Fernandão fazer um gol aos 48 minutos do segundo tempo e deixar os bambis castelhanos chorando com a derrota e a expulsão do Rato Abondanzieri, NÃO TEM PREÇO.
Camisa oficial do Inter: R$149,90
Ingresso de cambista filha da p*** para o jogo do Inter R$55,00
Encher a cabeça de cerveja no Mac Áurio: R$ 50,00
Fitinha "EI, ZVEITER, VAI TOMAR CAJU"R$10,00
Ver o Fernandão fazer um gol aos 48 minutos do segundo tempo e deixar os bambis castelhanos chorando com a derrota e a expulsão do Rato Abondanzieri, NÃO TEM PREÇO.
Tuesday, October 04, 2005
Pode acontecer com você!
Recebi um e-mail de um amigo a respeito de um novo golpe na praça... Muito cuidado ao parar nos semáforos onde se apresentam aqueles malabaristas com fogo. Enquanto o pobre e distraído motorista está feliz assistindo a curiosa apresentação mambembe, um outro malabarista vem por trás do carro e arremessa um coquetel molotov no capô.
Com o carro em chamas, o motorista sai correndo desesperado e nesse momento vem um terceiro malabarista e joga um bugio adestrado dentro do seu carro, vestido com uma roupa anti-chamas desenvolvida pela NASA para a Guerra do Golfo e alimentado com Red Bull e Pastelina. Esse macaquinho rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel. Depois disso, dois Pterodátilos com integrantes da Camisa 12 rodando e fazendo rasantes pela esquina, fazendo salamaleques e atirando pulseirinhas Alma Colorada nos transeuntes, para distrair a assistência. Eis que, de repente, uma trupe de militantes do P-Sol aparecem do nada fazendo palavras de ordem e berrando: ÃO ÃO ÃO, EU QUERO MENSALÃO! Nisso, aparecem ursos panda num patinete motorizado verde musgo da marca Agrale e todos fogem cantando, "Poeiraaaaaaaaaaaa. Poeiraaaaaaaaaaaaaa, poeiraaaaaaaaaa, levantou poeeeeeiraaaaaaaaaaaaaa" da Ivete Sangalo rumo a outro semáforo.
Muito cuidado! Não custa nada avisar aos amigos.
Com o carro em chamas, o motorista sai correndo desesperado e nesse momento vem um terceiro malabarista e joga um bugio adestrado dentro do seu carro, vestido com uma roupa anti-chamas desenvolvida pela NASA para a Guerra do Golfo e alimentado com Red Bull e Pastelina. Esse macaquinho rouba o som e o que mais tiver dentro do automóvel. Depois disso, dois Pterodátilos com integrantes da Camisa 12 rodando e fazendo rasantes pela esquina, fazendo salamaleques e atirando pulseirinhas Alma Colorada nos transeuntes, para distrair a assistência. Eis que, de repente, uma trupe de militantes do P-Sol aparecem do nada fazendo palavras de ordem e berrando: ÃO ÃO ÃO, EU QUERO MENSALÃO! Nisso, aparecem ursos panda num patinete motorizado verde musgo da marca Agrale e todos fogem cantando, "Poeiraaaaaaaaaaaa. Poeiraaaaaaaaaaaaaa, poeiraaaaaaaaaa, levantou poeeeeeiraaaaaaaaaaaaaa" da Ivete Sangalo rumo a outro semáforo.
Muito cuidado! Não custa nada avisar aos amigos.
Thursday, September 29, 2005
Está no Dicionário Houaiss
Esta eu descobri por acaso:
ALONSO. adj., s. m. 1. parvo, tolo, pateta. 2. Que ou aquele que age ou atua muito devagar, sem pressa.
Imagina então se o espanhol da Fórmula 1 fosse esperto e agisse com pressa! Enquanto isso, o sapateiro alemão tem desfilado bem atrás, com cuidado pra não quebrar o salto alto!
ALONSO. adj., s. m. 1. parvo, tolo, pateta. 2. Que ou aquele que age ou atua muito devagar, sem pressa.
Imagina então se o espanhol da Fórmula 1 fosse esperto e agisse com pressa! Enquanto isso, o sapateiro alemão tem desfilado bem atrás, com cuidado pra não quebrar o salto alto!
Wednesday, September 28, 2005
Telefonema
- O golpe é Botafogo e São Paulo!
- Aposto meus carros e a minha mãe no Fogão!
- Porra! Só na base do mexe.
- Eu quero zebra. Todo mundo vai botar coluna 2!
- Vou amarelar todo o ataque. Não tem prá ninguém! Se não der, eu expulso o frangueiro do Ceni e até o Guilherme Muro faz gol!
- Porra, cara, tô decepcionado contigo. Achei que tu fosse ser meu amigo e perjudicar (sic) o Mengão...
- O Flamengo eu gasto o dinheiro na véspera. Na véspera! Cai, com certeza!
- É o seguinte: tô achando que tu tá amarelando na horas de fazer cartão.
- Que nada! Eu não posso escancarar. Sou profissional!
- Aqui, ó: Vasco e Palmeiras. Precisa mexer?
- Que garantia eu tenho? O Vascão é tão ruim que o Portaluppi fardado entra e joga!
- Não seja pessimista.
- Pessimista? E aquele Santos e Paysandu que tu me prometeu?
- É zebra na certa!
- Pô, cara, eu tô levando fé em ti, e tu vem com brincadeira?
- Imagina, velhinho, eu também tô nessa, fui dar uma de corporativista, e me ferrei! Eu já não confio nem em mim mesmo!
- Então me ajuda, porra! Tô vendendo a minha alma nessa porcaria bem feia. Cruzeiro e Juventude?
- Cara, a papada, com o Lazzaroni não dobra a esquina da Matteo Gianella. Raposa, certo! Tô fazendo vibrações positivas.
- Goiás e Ponte?
- Precisa dizer? Goiás. Ponte na descendente.
- Paraná e Coxa.
- Putz, clássico é bucha. Coluna do meio!
- Paysandu e Figueira, Figueira?
- Acho que rola um mexe...
- Não me interessa esse jogo!
- Bom.
- Timão versus Tio Jejão?
- Corínthians. Não é preciso metereologista para saber para que lado sopra o vento.
- Inter e Flu?
- Bem mexidinho, dá Flu!
- Mas eu quero que tu faça Santos e Paysandu. Faz mexe para o Paysandu vencer. Aposto minha casa e minha frota nessa partida!
- Porra, cara, tá me tirando? Eu sou um reles e honesto pai de santo, não sou juiz de futebol!
- Aposto meus carros e a minha mãe no Fogão!
- Porra! Só na base do mexe.
- Eu quero zebra. Todo mundo vai botar coluna 2!
- Vou amarelar todo o ataque. Não tem prá ninguém! Se não der, eu expulso o frangueiro do Ceni e até o Guilherme Muro faz gol!
- Porra, cara, tô decepcionado contigo. Achei que tu fosse ser meu amigo e perjudicar (sic) o Mengão...
- O Flamengo eu gasto o dinheiro na véspera. Na véspera! Cai, com certeza!
- É o seguinte: tô achando que tu tá amarelando na horas de fazer cartão.
- Que nada! Eu não posso escancarar. Sou profissional!
- Aqui, ó: Vasco e Palmeiras. Precisa mexer?
- Que garantia eu tenho? O Vascão é tão ruim que o Portaluppi fardado entra e joga!
- Não seja pessimista.
- Pessimista? E aquele Santos e Paysandu que tu me prometeu?
- É zebra na certa!
- Pô, cara, eu tô levando fé em ti, e tu vem com brincadeira?
- Imagina, velhinho, eu também tô nessa, fui dar uma de corporativista, e me ferrei! Eu já não confio nem em mim mesmo!
- Então me ajuda, porra! Tô vendendo a minha alma nessa porcaria bem feia. Cruzeiro e Juventude?
- Cara, a papada, com o Lazzaroni não dobra a esquina da Matteo Gianella. Raposa, certo! Tô fazendo vibrações positivas.
- Goiás e Ponte?
- Precisa dizer? Goiás. Ponte na descendente.
- Paraná e Coxa.
- Putz, clássico é bucha. Coluna do meio!
- Paysandu e Figueira, Figueira?
- Acho que rola um mexe...
- Não me interessa esse jogo!
- Bom.
- Timão versus Tio Jejão?
- Corínthians. Não é preciso metereologista para saber para que lado sopra o vento.
- Inter e Flu?
- Bem mexidinho, dá Flu!
- Mas eu quero que tu faça Santos e Paysandu. Faz mexe para o Paysandu vencer. Aposto minha casa e minha frota nessa partida!
- Porra, cara, tá me tirando? Eu sou um reles e honesto pai de santo, não sou juiz de futebol!
Thursday, September 22, 2005
Trocadilhos, anagramas & outras imbecilidades
"Se todo o doleiro fosse impedido de causar dolo à nação isto seria uma lufada de ética na política."
Monday, September 19, 2005
Extra!
Juiz com chip pode ajudar futebol
Instituto alemão revoluciona o esporte bretão para corrigir erros de arbitragem
Marcelo Xavier/Especial para o PATO MACHO
A roubalheira dentro das quatro linhas pode estar chegando ao fim. Cientistas do Lili Marlene Institute, na Alemanha, desenvolveram um chip que pode ser implantado na cabeça do um árbitro através da fossa nasal. O revolucionário aparelho, fruto de profundas pesquisas, pode regular os neurônios deficientes do cérebro de um juiz de futebol, a ponto de fazê-lo enxergar a posição exata de um jogador na linha do impedimento, observar a posição correta de onde ocorreu determinada falta e, desse modo, esclarecer no ato dúvidas sobre impedimentos, reversão de faltas, expulsões injustas e, principalmente, gols discutíveis.
De acordo com o Instituto, os dados de campo são coletados por antenas posicionadas em volta do gramado e analisados por uma central de computação. Em seguida, eles são transmitidos para aparelhos portáteis, direto para o sistema nervoso do árbitro larápio, descondicionando o seu índice de incompetência e falta de visão objetiva.
A invenção, dizem os cientistas do Lili Marlene, o equipamento será útil também para os técnicos, que podem controlar toda a movimentação dos jogadores e o quociente de envaretamento de certos treinadores brasileiros, como Muricy Ramalho, Leão e Abelão, entre outros. Ao mesmo tempo, além de colaborar com o andamento das partidas, os espectadores também terão acesso à informações sobre a velocidade dos chutes. Dessa forma, o chip, se aprovado, pode erradicar a figura mítica do juiz ladrão, que sempre acaba tendo que sair de estádio escoltado pela Polícia, como se fosse um deputado de CPI. Também vai extinguir a figura do chamado cartola do tipo ‘chorão’, que gosta de mandar vídeo com gravações de erros da arbitragem para federações ou vive pedindo a cabeça de árbitros e, se queixando de ridículas teorias conspiratórias contra o seu respectivo clube, como o Juvenal Juvêncio , vice de futebol do São Paulo, por exemplo.
A FIFA vai testar um juiz com chip na cabeça no dia 26 de fevereiro. Se tudo correr bem, a Federação Gaúcha de Futebol adotará a tecnologia no próximo Gauchão em Carlos Eugênio Simon. Ao ser procurado por nossa reportagem, ele não quis declarar nada.
Friday, September 02, 2005
O Homem da Mala Preta
O seu time já perdeu ou ganhou alguma partida de futebol, de maneira estranha ou surpreendente? O goleiro adversário foi substituído no intervalo do jogo? O artilheiro do seu clube foi caçado impiedosamente a pauladas, naquele jogo decisivo? O time aquele que iria te rebaixar na última rodada caminhou em campo, e tomou uma goleada do seu famélico time? Pois deu no Correio: o empresário Roberto Tibúrcio denunciou, em entrevista à Rádio Itatiaia, de MG, a prática de 'mala preta' por parte da diretoria do Atlético Mineiro no Campeonato Brasileiro do ano passado. Tibúrcio, procurador do atacante Quirino, disse que foi o operador do pagamento de 'incentivo' financeiro para atletas de Cruzeiro, Corinthians, Coritiba e Ponte Preta, que na penúltima e última rodada da competição enfrentariam adversários diretos do Galo na luta contra o rebaixamento. Tibúrcio garante que tem como provar a mala preta, porque usou cheques pessoais e transferências eletrônicas de depósitos. O empresário fez a denúncia logo após a direção do clube negar o envio de documentos para a transferência de Quirino para o Real Sociedad.
O homem da Mala Preta é um tabu no futebol: todos dizem que isso não "ecziste", mas a verdade é que ecziste. Aliás, não existe nada mais brasileiramente endêmico do que prevaricação: basta dar uma olhada nos jornais e revistas. O curioso é que a matéria de esportes acabou absorvendo até mesmo o jargão da Política. Assim, o tal empresário é "operador" do incentivo financeiro.
Existem várias histórias envolvendo o homem da mala preta e o futebol. Basta lembrar do célebre caso do suposto "engavetamento;" do lateral-direito do Inter, Édison Madureira, às vésperas de um Gre-Nal, em 1970. Isso na época em que a paranóia sobre a prática de mala preta chegava às raias do absurdo. Depois do jogo, descobriu-se que a história teria sido criada no Olímpico. Falando em Grêmio, também virou lenda urbana um episódio envolvendo o ex-técnico tricolor, Adílson Batista, havia suposta e involuntariamente revelado, em 19 de novembro de 2003, todo o esquema de mala preta envolvendo Grêmio e Criciúma, no Bar do Kabrito, na zona da rótula da Nilo Peçanha. Na companhia de seu auxiliar técnico e do vice de futebol do clube, o treinador assistia ao empate da Seleção com o Uruguai por 3 a 3. Pediram massa com perdiz e chope. Cinco colorados ocupavam uma mesa da calçada desde o final da tarde. Quando deixou o bar, encontrou o que previa.
- Vocês tentaram comprar o Criciúma, agora vai ser uma guerra... - um deles desafiou o técnico.
- Mandamos a mala preta para lá - insistiram os torcedores do Inter.
Adilson apenas riu:
- Vamos ganhar de qualquer jeito. Vocês não sabem de nada, o Criciúma já está no papo.
- Duvido, quer apostar que vocês perdem mais uma? - continuaram os torcedores.
A conversa foi gravada, saiu em reportagem do jornal Zero Hora, mas mesmo a despeito de Adílson ter acertado as suas previsões, ela virou lenda, assim como o não menos famoso Paysandu e Inter, na última rodada da primeira fase do Brasileiro de 2002. Em Belém, há setorista que prove em "off" detalhes escabrosos sobre os desmandos do homem da mala preta na capital paraense, num jogo muito estranho, onde o goleiro titular foi substituído no intervalo, e o clube visitante então pôde fazer a festa, escapando do rebaixamento. Tanto esse jogo quanto o Criciúma e Grêmio ficaram no suspense, e hoje rendem apenas alguma corneta de ocasião. Até porque, assim como no caso do famigerado mensalão do nosso laborioso Congresso Nacional, não "eczistem" provas. E fica o dito pelo não dito. Não houve mala preta, dizem os cartolas. Mas, e o fulano, que tomou aquele gol impossível? E aquele volante que caminhou em campo? E aquela misteriosa contusão no centroavante daquele time? O torcedor não esquece...
A diferença entre esses supostos casos de "mala preta" no futebol e este caso envolvendo um empresário e o Atlético Mineiro é que aqueles quase nunca transcendem a esfera do "suposto esquema" (como o mensalão!), enquanto o presente caso tem nome e sobrenome: O STJD vai requisitar a fita com a entrevista concedida pelo empresário. O clube mineiro pode ser enquadrado em artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que trata de corrupção, concussão e prevaricação.
O homem da Mala Preta é um tabu no futebol: todos dizem que isso não "ecziste", mas a verdade é que ecziste. Aliás, não existe nada mais brasileiramente endêmico do que prevaricação: basta dar uma olhada nos jornais e revistas. O curioso é que a matéria de esportes acabou absorvendo até mesmo o jargão da Política. Assim, o tal empresário é "operador" do incentivo financeiro.
Existem várias histórias envolvendo o homem da mala preta e o futebol. Basta lembrar do célebre caso do suposto "engavetamento;" do lateral-direito do Inter, Édison Madureira, às vésperas de um Gre-Nal, em 1970. Isso na época em que a paranóia sobre a prática de mala preta chegava às raias do absurdo. Depois do jogo, descobriu-se que a história teria sido criada no Olímpico. Falando em Grêmio, também virou lenda urbana um episódio envolvendo o ex-técnico tricolor, Adílson Batista, havia suposta e involuntariamente revelado, em 19 de novembro de 2003, todo o esquema de mala preta envolvendo Grêmio e Criciúma, no Bar do Kabrito, na zona da rótula da Nilo Peçanha. Na companhia de seu auxiliar técnico e do vice de futebol do clube, o treinador assistia ao empate da Seleção com o Uruguai por 3 a 3. Pediram massa com perdiz e chope. Cinco colorados ocupavam uma mesa da calçada desde o final da tarde. Quando deixou o bar, encontrou o que previa.
- Vocês tentaram comprar o Criciúma, agora vai ser uma guerra... - um deles desafiou o técnico.
- Mandamos a mala preta para lá - insistiram os torcedores do Inter.
Adilson apenas riu:
- Vamos ganhar de qualquer jeito. Vocês não sabem de nada, o Criciúma já está no papo.
- Duvido, quer apostar que vocês perdem mais uma? - continuaram os torcedores.
A conversa foi gravada, saiu em reportagem do jornal Zero Hora, mas mesmo a despeito de Adílson ter acertado as suas previsões, ela virou lenda, assim como o não menos famoso Paysandu e Inter, na última rodada da primeira fase do Brasileiro de 2002. Em Belém, há setorista que prove em "off" detalhes escabrosos sobre os desmandos do homem da mala preta na capital paraense, num jogo muito estranho, onde o goleiro titular foi substituído no intervalo, e o clube visitante então pôde fazer a festa, escapando do rebaixamento. Tanto esse jogo quanto o Criciúma e Grêmio ficaram no suspense, e hoje rendem apenas alguma corneta de ocasião. Até porque, assim como no caso do famigerado mensalão do nosso laborioso Congresso Nacional, não "eczistem" provas. E fica o dito pelo não dito. Não houve mala preta, dizem os cartolas. Mas, e o fulano, que tomou aquele gol impossível? E aquele volante que caminhou em campo? E aquela misteriosa contusão no centroavante daquele time? O torcedor não esquece...
A diferença entre esses supostos casos de "mala preta" no futebol e este caso envolvendo um empresário e o Atlético Mineiro é que aqueles quase nunca transcendem a esfera do "suposto esquema" (como o mensalão!), enquanto o presente caso tem nome e sobrenome: O STJD vai requisitar a fita com a entrevista concedida pelo empresário. O clube mineiro pode ser enquadrado em artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva que trata de corrupção, concussão e prevaricação.
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