Monday, November 15, 2010

Deodoro, o Marechal


Independência ou Morte!


Eram quase sete da manhã. Um oficial entrou nos aposentos do famoso Marchal Deodoro da Fonseca. Encontrou o Marechal abraçado numa garrafa de Velho Barreiro em posição fetal,roncando estrepitosamente, como se não houvese amanhã. Na escrivaninha do Marechal (ao lado da cama), um prato vazio, um canudinho cortado na metade e o cartão de crédito dele (do Marechal).

Acordeu o homem: "Marechal, Marechal, Marechal!". O Marechal acordou de súbito: "rrrrrrrronc!" e abriu os olhos antes de acordar, aos safanões do soldado-pajem. "Hein, Mulher de quem"?

O Oficial: "Marechal, olha eu aqui, o senhor tem que proclamar a República, Marechal!". O Marechal: "Caralho, mas eu sou monarquista, que eu faço?". "Não faz nada, Marechal, bota a farda e boralá, Marechal". O Marechal, trôpego, ia carregado por mais dois soldados. Levaram meia hora tentando colocar o homem em cima do cavalo, que sempre caía do outro lado.

Já eram cinco para tentar fincar o intrépido Marechal na sela, dormindo em pé. O Marechal meio que, de repente, "reacordou" no meio da operação. Sorriu maliciosamente à eles: "Ah, sim, não, mas deixa então eu tomar só mais uma cachacinha!". O oficial: "Mas meu caro Marechal, nós estamos atrasados!".

O Marechal, que tava dormindo em pé, acordou ficou puto. "Olha aqui, seu proxeneta de merda, deixa eu levar a garrafa sim, senão eu não subo nessa merda de cavalo e a República que se foda". Ao dar a garrafa e o chapéu, o soldado-pajem observou: "Marechal!". O Marechal, estilo Paulo César Pereio: "Que foi agora, porrrra?

"Marechal, o senhor está com polvilho antisséptico Granado nos bigodes". O Marechal: "Isso não é polvilho antisséptico Granado, seu idiota".


E lá foram eles, proclamar a República

No comments: