Thursday, October 04, 2007

Vudu no Palacinho

Em alguma sala do porão do Palacinho, em Porto Alegre, o vice-governador Paulo Feijó tem uma reunião secreta com uma pessoa desconhecida.
"Tem que espetar alfinetes para ela sentir dor", sugere o desconhecido.
"Eu quero que ela morra!", grita o vice.
"Mas não precisa. Se ela tiver um mal-súbito, tu assumes por um tempo", diz o outro.
"Eu quero é ser o governador. Eu quero vender o Banrisul, a CEEE, a CRM, a Corsan e todas as estatais que ainda temos", afirma Feijó.
Horas antes, no Gabinete da Governadora, no Palácio Piratini, Yeda Crusius conversa com Luiz Fernando Záquia.
"Precisamos aumentar os impostos para poder pagar os servidores. O que podemos fazer de diferente, Záquia?".
"Olha, governadora, nós vamos acabar repetindo o que os outros governos fizeram. Aumentar para 18% o ICMS e passar os outros para 30%, que nem fez o Germano", disse o colorado.
"Mas eu tenho que fazer melhor. Eu sou a primeira mulher no governo e tenho que entrar para a história como uma boa governante e não como a primeira mulher no governo. Vamos pensar, vamos discutir, temos que achar uma solução. Me chama o Aod aí", determinou Yeda.
Num canto da sala, o marido de Yeda tenta falar. "Bem, eu tenho uma sugestão".
"CALA A BOCA, IMBECIL! Eu não preciso das tuas sugestõezinhas. A última que tu me deste eu acabei ministra. Tu só abre a boca para dizer besteira. Vê se me esquece!", espinafrou a governadora.
De volta ao Palacinho, o desconhecido sugere: "Quem sabe tu corta a língua da jararaca?"
"Pode ser, mas quero que ela sufoque com o sangue. Vou fazer isso mais tarde, quando ela tiver dormindo. Quem sabe ela morra afogada", completou Feijó.
"Bem, faz com jeito para eu não parecer suspeito. Afinal, sou eu quem dorme com ela", disse o desconhecido.

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